Chico Osório, ex-garimpeiro de Serra Pelada, ainda busca ouro em meio a um lago, enquanto jovens locais preferem educação e turismo a retornar ao garimpo, refletindo uma mudança de mentalidade na região.
Chico Osório, um ex-garimpeiro de setenta e sete anos, acredita que a Serra Pelada, famosa pela corrida do ouro nos anos 1980, ainda guarda riquezas. Ele está convencido de que encontrará um "grande filão" na mina extinta, agora coberta por um lago natural. A mina foi fechada em 1992, mas a busca pelo ouro persiste entre os ex-garimpeiros, que sonham em reviver os tempos de prosperidade. Osório, que já encontrou mais de mil quilos de ouro, agora luta para conseguir alguns gramas por semana.
As memórias da época de ouro ainda são vívidas na região, onde cerca de seis mil habitantes residem. Lucindo Ferreira, de setenta e dois anos, recorda com nostalgia os dias de garimpo, afirmando que "naquela época era o tempo da vaca gorda". Outros ex-garimpeiros, como Francisco Aderbal, de sessenta e três anos, compartilham histórias de um passado repleto de desafios, mas também de esperança e camaradagem. Apesar das dificuldades, muitos ainda acreditam que o ouro está "no chão" e que é possível encontrá-lo.
Embora a mineração manual tenha sido proibida, alguns ex-garimpeiros defendem a reabertura da atividade, especialmente após um projeto da empresa canadense Colossus, que foi interrompido em 2014. Ferreira acredita que a Serra Pelada pode voltar a funcionar de forma mecanizada, mas as leis atuais dificultam essa possibilidade. O Brasil possui a nona maior reserva de ouro do mundo, e a luta contra o garimpo ilegal tem sido intensificada pelo governo atual, resultando em uma redução significativa do desmatamento em terras indígenas.
Enquanto isso, as novas gerações da Serra Pelada buscam alternativas ao garimpo. Gabriel Vieira, de dezenove anos, destaca que muitos jovens desejam investir em educação e turismo, em vez de retornar à mineração. Ele e seus amigos criaram uma produtora audiovisual para mostrar um novo lado da região, focando em suas belezas naturais. A iniciativa é um reflexo da mudança de mentalidade que começa a surgir entre os mais jovens, que desejam construir um futuro diferente.
A Sebrae no Pará também está apostando na transformação da Serra Pelada em um destino turístico, buscando promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia. O diretor superintendente da Sebrae, Rubens Magno, acredita que pequenos negócios podem ser protagonistas nesse processo. A proposta é que a região, marcada por sua história de garimpo, possa se reinventar e atrair visitantes interessados em suas belezas naturais.
Neste contexto de transformação, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável e a educação na região. A união em torno de projetos que valorizem a cultura local e ofereçam novas oportunidades pode fazer a diferença na vida dos moradores da Serra Pelada, ajudando a construir um futuro mais promissor e sustentável.
Quase cem servidores da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram capacitados para padronizar a coleta de amostras de água, visando a prevenção de doenças. O treinamento, parte do programa Vigiágua do Ministério da Saúde, reforça a importância do monitoramento da qualidade da água e a proteção da saúde pública.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, que visa melhorar o atendimento a famílias em luto por perdas gestacionais e neonatais. A lei, que entra em vigor em noventa dias, estabelece protocolos de atendimento, acompanhamento psicológico e cria o Mês do Luto Gestacional em outubro.
O Na Prática, em parceria com o BTG Pactual, lançou o curso gratuito Carreira de Excelência, visando capacitar jovens para o mercado de trabalho e promover networking eficaz. O treinamento inclui encontros presenciais e projetos individuais, reconhecendo os melhores participantes.
Escolas particulares estão integrando questões sociais em suas propostas pedagógicas, promovendo projetos que desenvolvem competências socioemocionais e consciência social entre os alunos. Iniciativas como a construção de casas em favelas e eventos de empreendedorismo social têm ampliado a visão dos estudantes sobre desigualdades, estimulando reflexões e ações concretas.
Ana Flávia Cabral, CEO da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, planeja usar inteligência artificial para criar concertos com vozes de cantores falecidos, promovendo inovação e diversidade na música clássica. A OSB, que completa 85 anos em 2025, busca romper com a imagem tradicional da orquestra, destacando a presença feminina em sua gestão e repertório.
A CCXP25 iniciou a venda de ingressos com novas opções, como o CCXP HERO e o Thunder Pass, para o evento de 4 a 7 de dezembro de 2025 no São Paulo Expo. Descontos especiais estão disponíveis.