Ministro Alexandre de Moraes exige ações da Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo contra abusos na Cracolândia, após denúncias de violência da Guarda Civil e despejo de espaço cultural.
O ministro Alexandre de Moraes determinou um prazo de cinco dias para que a Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo tome medidas contra a violência direcionada a pessoas em situação de rua, especialmente na Cracolândia. A decisão foi motivada por denúncias de abusos cometidos pela Guarda Civil Metropolitana e uma ordem de despejo contra um espaço cultural na região. Parlamentares do PSOL solicitaram a intervenção do ministro, alegando que a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) não está cumprindo diretrizes estabelecidas na ADPF 976, que aborda a política nacional para essa população.
O documento enviado a Moraes destaca o uso de força excessiva e práticas higienistas por parte da Guarda Civil, incluindo agressões físicas e o uso de gás de pimenta em operações recentes. Imagens capturadas no dia 13 mostram a brutalidade das ações, que têm gerado indignação entre os defensores dos direitos humanos. Os parlamentares pedem que a prefeitura e as autoridades cessem essas condutas violentas e repressivas.
Além das denúncias de violência, o ofício também critica a ordem de despejo emitida contra o Teatro de Contêiner Mungunzá, um espaço cultural importante no Centro de São Paulo. A prefeitura justificou a notificação alegando que o local será utilizado para um programa habitacional. Essa ação levanta preocupações sobre a preservação de espaços culturais e a proteção dos direitos da população em situação de rua.
A situação na Cracolândia é um reflexo das dificuldades enfrentadas por pessoas em situação de vulnerabilidade social. A pressão por intervenções que garantam direitos básicos e a dignidade dessas pessoas é crescente. A atuação da Guarda Civil e as políticas públicas implementadas têm sido alvo de críticas, evidenciando a necessidade de um olhar mais humano e respeitoso para com essa população.
As ações do governo municipal e a resposta do sistema de justiça são cruciais para a proteção dos direitos humanos. O acompanhamento da Procuradoria-Geral de Justiça é um passo importante para garantir que as denúncias sejam investigadas e que medidas efetivas sejam tomadas para coibir abusos. A sociedade civil também desempenha um papel fundamental nesse processo, exigindo transparência e responsabilidade das autoridades.
Nessa conjuntura, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visem apoiar a população em situação de rua e promover a cultura são essenciais. A mobilização em torno dessas causas pode resultar em mudanças significativas e na melhoria das condições de vida dos mais vulneráveis. A solidariedade e o engajamento são fundamentais para transformar essa realidade.
Leandro Portella, após um acidente que resultou em tetraplegia, transformou sua dor em arte e política, publicando um livro e sendo eleito vereador, inspirando muitos com sua trajetória de superação.
Niterói aprova lei que permite passageiras escolherem motoristas do mesmo gênero, visando aumentar a segurança e a presença feminina no transporte por aplicativo. A medida é uma resposta a demandas sociais.
O Instituto Aliança está com inscrições abertas para cursos gratuitos de formação profissional, incluindo o Rotas e Travessias, com 110 vagas para jovens de 17 a 24 anos em seis cidades paulistas. Os cursos, que têm duração de três meses e carga horária de 200 horas, visam desenvolver habilidades socioemocionais e tecnológicas, além de oferecer suporte na busca por emprego. As inscrições vão até 1º de julho no site da instituição.
A personagem Lucimar, de "Vale Tudo", gerou um aumento expressivo de acessos ao aplicativo da Defensoria Pública, com 270 mil mulheres buscando informações sobre pensão alimentícia. Ingrid Gaigher, a atriz, se emocionou com o impacto social da trama.
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promove terapia comunitária mensal para mães e cuidadoras de pessoas com deficiência, visando o fortalecimento emocional e troca de experiências. A iniciativa, coordenada pela cirurgiã-dentista Andréia Aquino, busca oferecer suporte integral e acolhimento, destacando a importância do cuidado com quem cuida.
O Brasil enfrenta um alarmante aumento da obesidade infantil, com projeções de que metade das crianças e adolescentes estará acima do peso em dez anos. A situação exige ações urgentes e eficazes.