O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) tornou obrigatória a assistência jurídica da Defensoria Pública para mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo representação automática no processo. Essa decisão, que amplia a proteção já prevista na Lei Maria da Penha, assegura que as vítimas tenham apoio legal desde a abertura do processo, sem depender de iniciativa própria. A medida também se aplica a casos de feminicídio, permitindo que a família da vítima seja representada no tribunal do júri. A defensora Thais Lima destacou que essa mudança é histórica e essencial para garantir os direitos das mulheres em situações de violência.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em sessão realizada na terça-feira, que a assistência jurídica da Defensoria Pública às mulheres vítimas de violência doméstica é obrigatória. Essa medida, que já estava prevista na Lei Maria da Penha, agora garante que a representação legal ocorra automaticamente no momento da abertura do processo, caso a vítima não tenha um advogado particular. Anteriormente, esse acompanhamento dependia da iniciativa da mulher ou de encaminhamentos do Ministério Público e do Tribunal de Justiça.
A nova determinação do STJ também se aplica a casos de feminicídio, assegurando que a família da vítima tenha representação no tribunal do júri. O relator do recurso, ministro Joel Ilan Paciornik, destacou que a decisão não cria uma nova modalidade de intervenção, mas visa garantir a presença de um advogado ou defensor público para proteger os direitos da mulher em situações de violência doméstica.
No estado do Rio de Janeiro, as defensorias públicas estão disponíveis em todas as comarcas, permitindo que as vítimas busquem assistência jurídica em qualquer fase do processo. A defensora Thais Lima, coordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher, enfatizou que as vítimas podem entrar em contato por meio do telefone 129, do aplicativo Defensoria RJ ou pelo site, onde encontram informações sobre os endereços das comarcas.
Thais Lima afirmou que a decisão do STJ é histórica para os direitos das mulheres, pois transforma a assistência jurídica, que antes era voluntária, em um direito garantido em todos os processos de violência doméstica e familiar. Com essa determinação, a defensoria se torna a voz da mulher no processo, assegurando o direito ao pedido de indenização pelos danos sofridos e ao acompanhamento das medidas protetivas.
Essa mudança representa um avanço significativo na proteção das mulheres, que frequentemente enfrentam barreiras para acessar a justiça. A obrigatoriedade da assistência jurídica pode facilitar o processo de denúncia e garantir que as vítimas tenham apoio legal adequado desde o início, aumentando as chances de uma resposta judicial eficaz.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que garantam apoio e recursos para as vítimas de violência. Projetos que visem fortalecer a assistência jurídica e o acolhimento das mulheres em situação de vulnerabilidade são essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Caroline Queiroz, influenciadora digital com nanismo, denunciou um ato de zombaria em Niterói, gerando apoio nas redes sociais e destacando o crime de capacitismo.
Equipes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania visitarão o Cemitério de Ricardo de Albuquerque para identificar 15 desaparecidos políticos da Ditadura Militar. A ação inclui exames de DNA e entrega de certidões de óbito retificadas.
A vereadora Benny Briolly lançou a caravana “Libera meu xixi” em Petrópolis, protestando contra a proibição do uso de banheiros por pessoas trans, e acionou o Ministério Público. O projeto é considerado inconstitucional.
O Governo Federal alterou a Regra de Proteção do Bolsa Família, reduzindo o período de permanência de 24 para 12 meses para famílias com aumento de renda. A mudança visa garantir suporte durante a recuperação econômica.
A procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e do Tocantins, Paula de Ávila, homenageou os trabalhadores em vídeo, destacando a luta pelos direitos trabalhistas e o combate a abusos. A mensagem reforça o compromisso do MPT com a justiça social e a dignidade no trabalho.
Os repasses do Bolsa Família de maio começaram em 19 de maio, seguindo um cronograma baseado no dígito final do NIS, com pagamentos até 30 de maio. O calendário de 2025 já foi divulgado.