O SUS ampliou o uso da donepezila para pacientes com Doença de Alzheimer em estágio grave, beneficiando cerca de 10 mil pessoas no primeiro ano, conforme nova portaria do Ministério da Saúde.
O Sistema Único de Saúde (SUS) anunciou a ampliação do tratamento para a Doença de Alzheimer. Em uma nova portaria publicada pelo Ministério da Saúde, o uso da donepezila foi estendido para pacientes com formas graves da doença. Anteriormente, esse medicamento era disponibilizado apenas para aqueles com estágios leves ou moderados. A medida beneficiará cerca de 10 mil pessoas no primeiro ano, conforme estimativas do ministério.
A donepezila é um medicamento que ajuda a preservar funções cognitivas e a capacidade funcional dos pacientes. Agora, aqueles com a forma grave da doença poderão utilizá-la em combinação com a memantina, que já é oferecida pelo SUS. Em 2023, mais de 58 mil pessoas utilizaram donepezila de forma combinada, segundo dados do ministério.
O tratamento contínuo com esses medicamentos é fundamental para reduzir sintomas como confusão mental, apatia e alterações de comportamento. A ampliação do uso da donepezila é resultado de uma análise do Ministério da Saúde, que identificou a necessidade de uma assistência mais abrangente durante a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Doença de Alzheimer.
A secretária da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SECTICS), Fernanda De Negri, destacou que essa decisão é baseada em evidências científicas e reforça o compromisso com a inovação em saúde. O uso da donepezila pode melhorar sintomas como agitação e confusão, além de adiar a necessidade de institucionalização dos pacientes.
O SUS já oferece atendimento integral para pessoas com Alzheimer e outras doenças neurológicas, com acompanhamento realizado por equipes multiprofissionais. O Programa Melhor em Casa permite que pacientes recebam assistência em domicílio, evitando internações prolongadas. Entre janeiro e março de 2025, foram registrados mais de 7 milhões de atendimentos ambulatoriais relacionados à doença no SUS.
Além da donepezila, o SUS disponibiliza outros medicamentos, como a memantina, rivastigmina e galantamina, conforme as diretrizes do PCDT. Essa ampliação no acesso a tratamentos eficazes é um passo importante para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a cuidados essenciais e a uma vida digna.
A Anvisa aprovou o Kisunla (donanemabe), primeiro medicamento específico para Alzheimer, mas seu alto custo e limitações de uso geram preocupações. O Kisunla, desenvolvido pela Eli Lilly, é o primeiro fármaco direcionado ao Alzheimer, prometendo benefícios em estágios iniciais da doença. Apesar do entusiasmo entre especialistas, o medicamento apresenta limitações, como eficácia reduzida em quadros moderados e graves, além de potenciais efeitos adversos. A necessidade de exames caros para triagem e o custo elevado do tratamento, que chega a quase 32 mil dólares anuais nos Estados Unidos, levantam questões sobre a acessibilidade no Brasil. A experiência com a memantina, aprovada em 2011, sugere que a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser demorada. Especialistas ressaltam a importância do diagnóstico precoce e da prevenção, destacando que até sessenta por cento dos casos de demência podem ser evitados.
A Força Nacional do SUS realizou 180 atendimentos médicos em Boca do Acre, em parceria com o CNJ, identificando demandas de saúde e promovendo educação em saúde na Amazônia Legal. A ação visa melhorar o acesso a serviços essenciais.
São Paulo enfrenta uma grave epidemia de dengue, com mil mortes registradas e 808.500 casos confirmados. A situação de emergência foi decretada novamente, permitindo ações rápidas de combate à doença.
A ABRAIDI propõe uma Agenda de Convergência para otimizar a gestão de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) no Brasil, destacando a urgência da transformação digital. A iniciativa visa melhorar a colaboração entre hospitais, operadoras e fornecedores, enfrentando a burocracia e a falta de comunicação que geram perdas financeiras significativas.
O Ministério da Saúde lançará uma chamada pública para mapear experiências bem-sucedidas no controle da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis, com inscrições de 15 de agosto a 15 de setembro de 2025. A iniciativa busca reconhecer e divulgar práticas inovadoras que ampliem o acesso ao tratamento preventivo da tuberculose, contribuindo para as metas do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose. Serão selecionadas dez experiências, que receberão certificados e terão a chance de serem apresentadas em um evento oficial.
A Gcell, startup brasileira, desenvolveu biotecidos de fígado em 3D, prometendo substituir testes em animais e oferecendo resultados mais precisos para a pesquisa de novos medicamentos, incluindo uma droga contra fibrose hepática.