Tim Friede, ex-mecânico americano, expôs-se a picadas de cobras venenosas por quase duas décadas, resultando em anticorpos que podem revolucionar o tratamento de envenenamentos. Pesquisadores estudam esses anticorpos, que neutralizam venenos, incluindo o da mamba negra.
Tim Friede, um ex-mecânico norte-americano, dedicou quase duas décadas de sua vida a se expor intencionalmente a picadas de cobras venenosas. Seu objetivo era desenvolver imunidade e contribuir para a criação de um soro antiofídico universal. O experimento, considerado extremo por muitos, atraiu a atenção de cientistas e agora começa a mostrar resultados promissores: os anticorpos gerados em seu corpo estão sendo estudados para revolucionar o tratamento de envenenamentos.
A paixão de Friede por cobras começou na infância, quando foi picado pela primeira vez aos cinco anos. Fascinado, ele passou a estudar e criar serpentes em casa, adquirindo-as pela internet. Consciente dos riscos, ele decidiu aplicar pequenas doses de veneno diluído em si mesmo, buscando forçar seu corpo a desenvolver resistência. Com o tempo, ele começou a receber picadas diretas, mesmo sem acompanhamento médico, chegando a ficar em coma por quatro dias após uma dessas experiências.
Após essa experiência quase fatal, Friede não desistiu. Ele documentou suas tentativas em vídeos, acumulando centenas de registros, incluindo quatro picadas simultâneas da temida mamba negra. Essa exposição constante levou seu corpo a desenvolver um nível elevado de anticorpos neutralizantes, que chamou a atenção de pesquisadores. Um estudo recente revelou que dois anticorpos isolados de seu sangue, combinados com inibidores, conseguiram neutralizar treze dos dezenove venenos mais letais conhecidos, incluindo o veneno da mamba negra.
Os anticorpos de Friede se destacam por sua capacidade de neutralizar múltiplos tipos de veneno, ao contrário dos soros tradicionais, que precisam ser específicos para cada espécie. Essa inovação pode ser crucial em situações de emergência, onde a identificação da cobra causadora do ataque é desconhecida. O potencial desses anticorpos pode mudar a forma como os envenenamentos por cobra são tratados, oferecendo uma alternativa mais eficaz e abrangente.
No Brasil, o problema das picadas de cobra é sério, com mais de trinta e um mil casos registrados apenas em 2024, resultando em cento e vinte e sete mortes. A médica Fan Hui Wen, diretora do Núcleo de Produção de Soros do Instituto Butantan, enfatiza a importância de agir corretamente em caso de picada, recomendando que a vítima não amarre ou corte a área afetada e busque atendimento médico imediatamente.
Iniciativas como a de Tim Friede devem ser incentivadas pela sociedade civil, pois podem levar a avanços significativos na medicina e na saúde pública. A união em torno de projetos que busquem desenvolver tratamentos inovadores pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que enfrentam os riscos de envenenamentos. Juntos, podemos apoiar causas que visam melhorar a saúde e a segurança da população.
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