A ABRAIDI propõe uma Agenda de Convergência para otimizar a gestão de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) no Brasil, destacando a urgência da transformação digital. A iniciativa visa melhorar a colaboração entre hospitais, operadoras e fornecedores, enfrentando a burocracia e a falta de comunicação que geram perdas financeiras significativas.
O setor de saúde no Brasil enfrenta um momento crítico na gestão do ciclo de receita de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME). A complexidade operacional e a burocracia excessiva, aliadas à comunicação fragmentada entre hospitais, médicos, fornecedores e operadoras de planos de saúde, resultam em processos morosos e onerosos. A transformação digital é vista como uma solução essencial para enfrentar esses desafios e modernizar o modelo atual.
A Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (ABRAIDI) tem destacado as distorções que comprometem a sustentabilidade da saúde suplementar. Em sua última pesquisa, a ABRAIDI revelou que os pagamentos pendentes ou não realizados por planos de saúde ou hospitais totalizaram R$ 4,587 bilhões, representando 36% do faturamento das empresas. A associação propõe uma construção coletiva de soluções e maior colaboração entre todos os envolvidos no setor.
A proposta da ABRAIDI é criar uma Agenda de Convergência, fundamentada em ética, diálogo e transparência. Essa iniciativa deve ser mediada por uma terceira parte neutra, como o Instituto Ética Saúde, e envolver acordos formais entre hospitais, operadoras, fornecedores e entidades reguladoras. O objetivo é reconfigurar o relacionamento comercial, priorizando a sustentabilidade do setor e a qualidade da assistência ao paciente.
O ciclo de receita de OPME abrange desde a solicitação e aprovação dos materiais até seu uso em procedimentos cirúrgicos e o faturamento subsequente. A gestão envolve múltiplos atores e um fluxo descentralizado de informações, o que gera atrasos e perdas financeiras. Os principais problemas incluem a solicitação descentralizada, a aquisição ineficiente e a falta de integração entre sistemas, que prejudicam a rastreabilidade e o controle de inventário.
A digitalização é apresentada como uma solução estratégica para esses problemas. A proposta é integrar todo o ecossistema de OPME em uma única plataforma digital, permitindo o compartilhamento de informações em tempo real. Isso pode eliminar falhas operacionais, aumentar a previsibilidade e melhorar o controle financeiro. Funcionalidades como autorização antecipada de procedimentos e automação financeira são essenciais para otimizar o ciclo de receita.
A implementação de um modelo digital integrado promete benefícios significativos, como a redução de ineficiências operacionais e a melhoria no controle de custos. Instituições que adotam soluções digitais tendem a ter melhor desempenho financeiro e menor risco regulatório. A transformação digital na gestão de OPME é uma necessidade urgente, e a colaboração entre os envolvidos é fundamental. Nessa situação, a união da sociedade pode ajudar a garantir que os dispositivos médicos certos cheguem ao paciente com agilidade e precisão.
O Cevap-Unesp recebeu R$ 8 milhões do Ministério da Saúde para um ensaio clínico de fase 2 do selante de fibrina liofilizado, visando tratar úlceras venosas crônicas. O biofármaco, desenvolvido com veneno de serpente e sangue de búfalo, promete ser uma alternativa segura e acessível ao tratamento atual.
O Ministério da Saúde anunciou a inclusão de tratamentos para dermatite atópica no SUS, como pomadas tacrolimo e furoato de mometasona, e o medicamento oral metotrexato. Essa medida visa ampliar o acesso a tratamentos eficazes para a condição, que afeta cerca de 20% das crianças, especialmente aquelas que não respondem a corticoides.
O Ministério da Saúde inicia a infusão de zolgensma no SUS, um tratamento de R$ 7 milhões para crianças com Atrofia Muscular Espinhal, viabilizado por um Acordo de Compartilhamento de Risco. O Brasil se torna o sexto país a oferecer essa terapia gênica, que pode transformar a vida de crianças com AME tipo 1. As famílias devem buscar serviços especializados para acesso ao tratamento.
A cifose, curvatura excessiva da coluna, afeta a qualidade de vida de muitos idosos, sendo causada por má postura e osteoporose. Exercícios e hábitos saudáveis podem ajudar na prevenção e manejo dessa condição.
A aprovação do lenacapavir nos EUA como PrEP injetável semestral pode revolucionar a prevenção do HIV, mas enfrenta barreiras regulatórias e econômicas para ser incorporado ao SUS no Brasil.
Brasil desenvolve vacina contra gripe aviária e inicia testes em humanos. Aumento de surtos leva à prorrogação do estado de emergência zoossanitária por 180 dias.