Estudo da USP revela que a saúde mental de estudantes universitários está em níveis alarmantes, com 78% preocupados com emergências climáticas e 70% admitindo uso excessivo da internet. A pesquisa, apresentada no Simpósio Internacional sobre Saúde Mental, destaca a necessidade de políticas eficazes para melhorar o bem-estar acadêmico.
Uma pesquisa realizada no campus Butantã da Universidade de São Paulo (USP) revelou índices alarmantes de saúde mental entre os estudantes, com resultados significativamente inferiores às médias internacionais. O estudo, conduzido pelo pesquisador Pedro Ambra, foi apresentado durante o Simpósio Internacional “Saúde Mental de Estudantes Universitários: Escutar, Aconselhar e Cuidar”. A pesquisa identificou que 78% dos alunos estão muito preocupados com emergências climáticas e 70% reconhecem o uso excessivo da internet como um fator prejudicial à saúde mental.
O levantamento, que recebeu 459 respostas, utilizou o 5-item Mental Health Inventory (MHI-5) para medir sintomas de ansiedade, depressão e bem-estar. A média obtida entre os alunos da USP foi de 47, bem abaixo da média internacional de 65. O estudo também explorou como marcadores sociais, como raça e renda, influenciam a experiência universitária, destacando que a saúde mental dos estudantes negros é particularmente afetada por fatores como preconceito e discriminação.
Ambra sugere que a experiência de estudantes negros pode ser impactada por um ambiente universitário que contrasta com suas origens, levando a um fenômeno conhecido como “racial battle fatigue”, que se refere ao estresse acumulado devido à exposição a microagressões. O estudo também revelou que estudantes negros mais jovens apresentaram melhores índices de saúde mental, enquanto os mais velhos mostraram queda significativa nas pontuações.
Além disso, a pesquisa confirmou que as mulheres negras relataram vínculos afetivos e acadêmicos com a universidade acima da média, indicando que a USP pode ter proporcionado um espaço de pertencimento para elas. O objetivo do estudo é embasar políticas que promovam a saúde mental e o sucesso acadêmico dos estudantes, em um contexto onde a demanda por serviços de saúde mental cresce rapidamente.
O simpósio contou com a presença de especialistas e gestores de diversas instituições de ensino superior, incluindo a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). O professor Chris Brownson, da Universidade do Texas em Austin, destacou que a crescente demanda por serviços de saúde mental é uma tendência global, mas que as respostas variam de acordo com o sistema de saúde de cada país.
Esses dados ressaltam a necessidade urgente de ações que promovam a saúde mental entre os estudantes universitários. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar o bem-estar e a qualidade de vida dessa população, contribuindo para um ambiente acadêmico mais saudável e inclusivo.
O governo federal propõe suspender aulas práticas em autoescolas para reduzir o custo da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em até 80%, promovendo métodos de ensino alternativos. A medida visa aumentar a inclusão no mercado de trabalho e a segurança viária, mas levanta preocupações sobre a formação dos motoristas. A proposta aguarda aprovação da Casa Civil e regulamentação pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Estudo revela que questionários de ansiedade e depressão têm validade cultural distinta entre Brasil, Portugal e Espanha, impactando diagnósticos e políticas de saúde mental. A pesquisa destaca a necessidade de adaptação cultural para avaliações precisas.
O Índice de Desenvolvimento Humano das Consultoras de Beleza (IDH-CB) da Natura atingiu 0,653, o maior desde 2014, impulsionado pela inclusão das vendedoras da Avon e iniciativas de inclusão financeira.
A estudante Sarah Borges, de 22 anos, se formou em psicologia em Harvard e recebeu o prêmio Sophia Freund. Ela inicia um doutorado em Cambridge, focando em saúde mental no Brasil e na inclusão de países em desenvolvimento na pesquisa.
A médica Ana Claudia Quintana Arantes enfatiza a importância de discutir a morte com crianças, utilizando livros como "Onde Fica o Céu?" para facilitar o entendimento e o luto. Essa abordagem ajuda a prevenir problemas emocionais futuros.
O Festival Cultural Nuestro Encontro ocorrerá nos dias 6, 7 e 10 de maio, no Teatro dos Bancários, com shows e oficinas gratuitas de canto e percussão. O evento, apoiado pelo Ministério da Cultura, visa democratizar o acesso à arte. Ingressos disponíveis mediante doação de 1 quilo de alimento.