Bergson Gurjão Farias, estudante e ativista político desaparecido em 1972, receberá um diploma post mortem da Universidade Federal do Ceará em homenagem ao seu legado. A cerimônia ocorrerá no dia 16, às 17h30, e emocionará sua família.
Cinquenta e três anos após seu assassinato pela ditadura militar (1964-1985), Bergson Gurjão Farias será homenageado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) com a concessão de um título de graduação post mortem. O estudante, que desapareceu em maio de 1972, era considerado foragido da Justiça Militar devido à sua atuação no movimento estudantil e na Guerrilha do Araguaia.
Bergson, conhecido na região como "Jorge", tinha 25 anos quando foi dado como desaparecido. Os registros do Governo de São Paulo indicam que ele atuou como guerrilheiro. Seus restos mortais foram encontrados nos anos 1990, e o sepultamento ocorreu em 2009, com a presença de seus pais. A cerimônia de entrega do diploma está marcada para o dia 16, às 17h30, na sala do Conselho Universitário, e será aberta ao público.
A irmã de Bergson, Ielnia Gurjão Farias, de 79 anos, descreve-o como um jovem alegre, apaixonado por música, esportes e política. Ela destaca que ele sempre se preocupou com os problemas sociais do Brasil, não se conformando com a pobreza e a fome. A homenagem é um momento de grande emoção para a família, que gostaria que seus pais e outra irmã pudessem estar presentes.
Em 1967, Bergson foi eleito vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFC. No ano seguinte, foi preso durante o 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Ibiúna, São Paulo. Após a detenção, foi expulso da universidade com base no Decreto-Lei nº 477, que proibia a organização estudantil nas instituições de ensino.
A homenagem da UFC ocorre na véspera do aniversário de Bergson, reforçando seu legado e a luta social que ele representou. A cerimônia é uma oportunidade para a comunidade acadêmica e a sociedade em geral refletirem sobre a importância da memória e da luta por justiça e direitos humanos no Brasil.
Eventos como este devem ser apoiados e estimulados pela sociedade civil, pois ajudam a manter viva a memória de figuras que lutaram por um Brasil mais justo. A união em torno de causas sociais pode fazer a diferença na vida de muitos, promovendo a justiça e a igualdade que tanto são necessárias.
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