Pesquisadores de instituições renomadas descobriram que o uso de paracetamol na gestação está associado a um aumento significativo no risco de autismo e TDAH nos filhos. A análise de 46 estudos, envolvendo mais de 100 mil participantes, recomenda cautela e revisão das diretrizes clínicas para proteger o neurodesenvolvimento infantil.
Pesquisadores americanos de instituições renomadas, como o Hospital Mount Sinai e a Universidade de Harvard, descobriram uma associação significativa entre o uso de paracetamol durante a gestação e o aumento do risco de transtornos de neurodesenvolvimento, como autismo e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). A análise, publicada na revista BMC Environmental Health, revisou 46 estudos que incluíram dados de mais de 100 mil participantes em diversos países.
Dos estudos analisados, 27 mostraram uma relação positiva entre o uso do medicamento e o aumento do risco de TDAH e autismo. Os pesquisadores destacaram que as pesquisas de maior qualidade foram mais propensas a evidenciar essa ligação. Um estudo recente, que acompanhou biomarcadores de paracetamol no sangue de gestantes, revelou que o risco de desenvolver TDAH na infância era 3,15 vezes maior entre os filhos de mães que usaram o medicamento.
Outro estudo, realizado em 2019, analisou amostras de sangue do cordão umbilical e concluiu que recém-nascidos com maior exposição ao paracetamol tinham 3,62 vezes mais chances de serem diagnosticados com autismo. Embora os estudos não expliquem como isso ocorre, os cientistas sugerem que o paracetamol pode atravessar a barreira placentária e causar estresse oxidativo, alterações hormonais e mudanças epigenéticas que afetam o desenvolvimento cerebral fetal.
Diddier Prada, professor de Medicina Ambiental e Ciências do Clima na Escola de Medicina Icahn do Mount Sinai, enfatizou a importância de considerar os riscos associados ao uso do paracetamol, dado seu uso generalizado. Ele alertou que mesmo um pequeno aumento no risco pode ter grandes implicações para a saúde pública. Os pesquisadores recomendam que as diretrizes clínicas sejam atualizadas para refletir esses riscos e benefícios.
Os autores do estudo defendem que medidas imediatas devem ser adotadas para aconselhar mulheres grávidas a limitar o uso de paracetamol, visando proteger o neurodesenvolvimento de seus filhos. Eles também ressaltam a necessidade de mais pesquisas para confirmar os achados e identificar alternativas seguras para o tratamento da dor e febre durante a gestação.
Enquanto isso, é crucial que as mulheres grávidas consultem seus médicos antes de interromper qualquer medicação, pois a dor ou febre não tratadas também podem prejudicar o bebê. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover campanhas que incentivem a pesquisa e o desenvolvimento de alternativas mais seguras para o tratamento de gestantes.
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