O Vale do Café, no Sul Fluminense, revive a cultura do café arábica com produção orgânica e gourmet, atraindo turismo e formando a Associação de Cafeicultores do Vale do Café. A reintrodução do cultivo, iniciada em 2018, já conta com mais de cinquenta propriedades e um aumento significativo na produção, refletindo o interesse crescente por cafés especiais.
O Vale do Café, localizado no Vale do Paraíba do Sul Fluminense, está passando por uma revitalização significativa na produção de café, especialmente do tipo arábica. Após décadas sem cultivo, a região reintroduziu a cafeicultura com foco em práticas orgânicas e de qualidade, atraindo turistas e fomentando a economia local. Desde 2018, com o programa Vocações Regionais da Cafeicultura Fluminense, uma parceria entre o Sebrae e o governo do estado, a produção de café especial e gourmet tem crescido, resultando em um aumento de 13,2% na produção estimada para 2024.
Atualmente, a produção de café no estado do Rio de Janeiro é de aproximadamente 346,5 mil sacas, com destaque para a região do Sul Fluminense, que vem ganhando espaço no mercado. Um levantamento do Sebrae identificou 40 propriedades produtoras, com a maioria localizada em municípios como Engenheiro Paulo de Frontin, Barra do Piraí, Vassouras e Valença. A Associação de Cafeicultores do Vale do Café (Ascav), criada recentemente, já conta com mais de 50 fazendas associadas, totalizando 500 mil pés de café.
Os cafeicultores, como João Machado, presidente da Ascav, destacam o aumento do interesse pelo café especial como um fator motivador para a reintrodução do cultivo. Fazendas que antes eram dedicadas a outras culturas agora se voltam para a produção de café, com foco na qualidade em vez da quantidade. O café arábica, conhecido por sua complexidade de sabores, é colhido manualmente uma vez por ano, entre março e junho, e passa por um cuidadoso processo de secagem e torra.
A Fazenda Florença, de Paulo Roberto dos Santos, é um exemplo de sucesso na reintrodução do café na região. Desde a primeira colheita em 2019, a fazenda tem conquistado prêmios e se tornado um ponto turístico, oferecendo degustações e visitas guiadas. A demanda por produtos locais e de qualidade tem impulsionado o turismo, com visitantes buscando experiências autênticas ligadas à cultura do café.
Eventos como o Festival Vale do Café, que atrai visitantes com programação cultural e musical, também têm contribuído para a valorização da história e da cultura cafeeira da região. A revitalização das fazendas, muitas delas adquiridas por novos proprietários, tem sido fundamental para a recuperação do setor. A arquiteta Josefina Durini, por exemplo, transformou a Fazenda Alliança em um espaço que combina turismo e produção de café orgânico.
Além disso, o Vale do Café busca a Indicação Geográfica (IG) para seus produtos, um selo que pode aumentar a reputação e o valor do café produzido na região. Com o apoio do Sebrae e de outras instituições, os produtores estão se unindo para melhorar a qualidade e expandir o acesso a novos mercados. Essa união e o foco na produção sustentável são essenciais para o futuro do café na região, e iniciativas que promovam a cultura local podem ser fundamentais para garantir o sucesso desse renascimento.
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