A cena da faxineira Lucimar em "Vale Tudo" gerou um aumento de 300% na busca pelo aplicativo da Defensoria Pública no Rio de Janeiro, destacando o impacto social da novela. A trama, embora com baixa audiência, promoveu discussões relevantes sobre pensão alimentícia.

O remake da novela "Vale Tudo", exibido em 2025, gerou polêmica devido à sua baixa audiência, mas também trouxe à tona questões sociais relevantes. A trama, que apresenta a faxineira Lucimar, interpretada por Ingrid Gaigher, retrata sua busca por pensão alimentícia contra Vasco, pai de seu filho, interpretado por Thiago Martins. Essa cena impactou a sociedade e, logo após a exibição, a procura pelo aplicativo da Defensoria Pública no Rio de Janeiro aumentou em 300%, conforme dados da instituição.
A novela "Salve Jorge", escrita por Glória Perez em 2012, abordou o tráfico sexual de mulheres. A história de Morena, moradora do Complexo do Alemão, que foi enganada ao aceitar uma proposta de trabalho na Turquia, expôs a dura realidade do tráfico humano. Para a elaboração da trama, a autora se baseou em depoimentos reais, incluindo o caso de Ana Lúcia Furtado, que foi traficada para Tel Aviv. Na época, o Estado de São Paulo registrou um aumento de 44% no número de vítimas de tráfico e exploração sexual.
Outra obra de Glória Perez, "Explode Coração", exibida em 1995, tratou do desaparecimento de crianças. A história de Odaísa e seu filho Gugu gerou repercussão e, como resultado, mais de sessenta crianças foram encontradas após mães compartilharem seus relatos. A mobilização social incentivou empresas a se envolverem na causa, com fotos de crianças desaparecidas sendo distribuídas em bilhetes de loteria e embalagens.
O impacto das novelas vai além do entretenimento, refletindo questões sociais que afetam a vida de muitas pessoas. A cena de "Vale Tudo" não apenas gerou um aumento na procura por assistência jurídica, mas também estimulou um debate sobre direitos e deveres em situações familiares. A repercussão nas redes sociais demonstra a relevância da televisão como ferramenta de conscientização.
As tramas de Glória Perez, por sua vez, mostram como a ficção pode trazer à luz problemas reais, como o tráfico de pessoas e o desaparecimento de crianças. Essas histórias não apenas entretêm, mas também mobilizam a sociedade a agir e buscar soluções para questões urgentes.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam dificuldades. Projetos que visam apoiar vítimas de tráfico e promover a proteção de crianças desaparecidas devem ser incentivados. O engajamento da comunidade é essencial para transformar essas narrativas em ações concretas que beneficiem os menos favorecidos.

O Censo do IBGE revelou que pessoas com deficiência enfrentam barreiras significativas na educação, com destaque para os 2,4 milhões de diagnósticos de autismo no Brasil. Maria Eduarda, uma estudante com deficiência, exemplifica a luta por inclusão e autonomia em sua trajetória educacional.

Zezé Motta, ícone da cultura e luta antirracista, celebra a eleição de Ana Maria Gonçalves para a Academia Brasileira de Letras, enquanto se destaca em novos projetos artísticos e um especial sobre mulheres negras.

Arqueólogos descobriram ossos humanos no antigo Cemitério do Campo da Pólvora, em Salvador, revelando um sítio sagrado e histórico, o "Cemitério dos Africanos", protegido pelo Iphan. A pesquisa, iniciada em maio, destaca a importância cultural e a necessidade de preservar a memória dos escravizados.

A Sala São Paulo, tombada como Patrimônio Histórico, agora conta com o Espaço Motiva Cultural, que adiciona 543 lugares e diversifica a programação com dança e concertos gratuitos. A ampliação promete enriquecer a cena cultural da cidade.

Cerca de 1 milhão de famílias deixaram o Bolsa Família em julho, após aumento de renda que superou os limites do programa. A atualização do Cadastro Único e a Regra de Proteção foram cruciais nesse processo.

A Justiça Federal do Rio Grande do Sul anulou as cotas para transexuais na FURG, determinando o cancelamento das matrículas ao fim do ano letivo. A decisão, contestada, alega falta de fundamentação e violação da isonomia.