O programa de voluntariado da COP30, que ocorrerá em Belém, preencheu apenas 54,6% das vagas, com 2.375 pré-selecionados. A seleção final será divulgada em 14 de setembro, e os voluntários atuarão em diversas funções durante o evento.

O programa de voluntariado para a COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, registrou apenas 54,6% das vagas preenchidas, com 2.375 pessoas pré-selecionadas de um total de 4.346 disponíveis. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica do Pará, que coordena o programa, informou que a ONU exige pelo menos 1.100 voluntários para o evento, que ocorrerá em Belém de 10 a 21 de novembro. Não há previsão para novas inscrições.
Um edital inicial, publicado em maio, ofereceu 3.946 vagas, das quais 1.953 foram ocupadas. Em junho, foram disponibilizadas 400 vagas adicionais para adolescentes, resultando na seleção de 422 candidatos. Após um período de capacitação online de 120 horas, o governo federal definirá os voluntários que atuarão na conferência.
Os voluntários desempenharão funções como recepção de participantes, suporte logístico e auxílio na execução de serviços durante todos os dias do evento. As inscrições foram limitadas a moradores de Belém e região metropolitana, com categorias de apoio operacional que exigem diferentes níveis de proficiência em inglês.
De acordo com os editais, 5% das vagas são reservadas para pessoas com deficiência e 20% para indígenas e quilombolas. Cada voluntário receberá alimentação, transporte e uniforme oficial, além de certificados de participação emitidos pela ONU e pelos governos federal e estadual.
Juligleice Braga, quilombola e mestranda, destacou que se inscreveu para aprender sobre gestão de eventos ambientais e contribuir para a visibilidade da região. Outros voluntários, como Gyulia Maria e Clarissa Santos, também expressaram o desejo de interagir com culturas diversas e adquirir novas habilidades relacionadas à causa ambiental.
Com a COP30 se aproximando, a participação ativa da sociedade civil é fundamental. Projetos que promovem a conscientização e a educação ambiental podem ser impulsionados por iniciativas coletivas, fortalecendo o engajamento em questões climáticas e sociais. A união em torno de causas ambientais pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) prevê que os próximos cinco anos podem superar 2024 como o mais quente da história, com 80% de chance de ultrapassar 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. O relatório destaca a urgência de ações climáticas, especialmente com a COP30 se aproximando.

Um incêndio de grandes proporções consome uma área de mata seca em São Sebastião, gerando preocupação na região. As chamas se alastram rapidamente, criando uma densa cortina de fumaça visível de longe, e até agora não há informações sobre a atuação do Corpo de Bombeiros.

A bioeconomia no Brasil pode gerar até US$ 140 bilhões anuais até 2032, segundo estudo da Câmara Internacional de Comércio, destacando a importância da inovação e da comercialização. O Brasil busca liderar a agenda global com soluções sustentáveis em setores como alimentos e saúde.

O Brasil busca apoio de países amazônicos para um fundo de US$ 125 bilhões, que será discutido na cúpula da OTCA em Bogotá, visando a conservação das florestas. Lideranças indígenas pedem a interrupção da exploração de petróleo na região.

Operação conjunta do Ibama, Polícia Federal e Funai destrói 16 dragas e 4 rebocadores no rio Jandiatuba, combatendo o garimpo ilegal e protegendo a Amazônia e comunidades indígenas. A ação reforça o compromisso com a preservação ambiental e a responsabilização dos infratores.

Na COP30, em Belém, a inclusão das big techs nas negociações sobre energia renovável será debatida, destacando a importância da participação de povos tradicionais. O evento abordará soluções climáticas como biometano e hidrogênio verde, com foco na transição energética e na redução das emissões de gases de efeito estufa.