Radamés Casseb, CEO da Aegea Saneamento, alerta sobre os riscos climáticos que impactam a infraestrutura de saneamento no Brasil, pedindo adaptações nos contratos para mitigar esses desafios. A empresa planeja investir R$ 45 bilhões até 2033, focando na universalização do acesso à água e esgoto.
O Brasil enfrenta desafios significativos no setor de saneamento básico, especialmente com a intensificação de eventos climáticos extremos. Radamés Casseb, CEO da Aegea Saneamento, destaca que a infraestrutura do país está sob crescente risco devido a secas prolongadas e enchentes históricas. Ele afirma que o atual modelo de contratos de concessão precisa ser adaptado para incluir mecanismos de compartilhamento de risco, uma vez que muitos fenômenos climáticos não foram previstos nas legislações anteriores.
Casseb, que lidera a maior operadora privada do setor no Brasil, menciona que a recente enchente no Rio Grande do Sul, que alterou significativamente as cotas de inundação, exemplifica a necessidade de revisão dos contratos. Ele observa que a estiagem prolongada e a elevação dos níveis dos rios exigem investimentos adicionais em captação de água e adaptações urgentes na infraestrutura existente.
A Aegea, presente em setecentas e sessenta e seis cidades brasileiras, planeja investir R$ 45 bilhões até dois mil e trinta e três, com foco na expansão da coleta e tratamento de esgoto. Casseb ressalta que a crise climática já impacta as operações da empresa, exigindo soluções inovadoras para garantir o abastecimento de água em regiões afetadas por estiagens severas.
Recentemente, a Aegea venceu um leilão para administrar o saneamento em noventa e nove municípios do Pará, onde apenas cinquenta e cinco por cento da população tem acesso à água tratada. A empresa se comprometeu a universalizar o abastecimento de água até dois mil e trinta e três e a garantir a cobertura de noventa por cento do esgotamento sanitário até dois mil e trinta e nove.
Além disso, Casseb destaca a importância de incluir mecanismos de governança nos contratos, semelhantes aos que foram adotados em renegociações de contratos rodoviários. Ele acredita que essa abordagem pode ajudar a enfrentar os dilemas não previstos que surgem com as mudanças climáticas e a necessidade de adaptação da infraestrutura.
Com a nova legislação de saneamento, Casseb vê uma oportunidade para transformar o setor, promovendo projetos que não apenas atendam às necessidades imediatas, mas que também deixem um legado positivo nas comunidades. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar o acesso à água potável e ao esgoto tratado, beneficiando as populações mais vulneráveis.
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