A série "Vale Tudo" destaca a luta de Heleninha Roitman, interpretada por Paolla Oliveira, contra o alcoolismo, refletindo a realidade de muitos. O Alcoólicos Anônimos (AA) observa um aumento significativo de mulheres após a pandemia.
Heleninha Roitman, personagem interpretada por Paolla Oliveira na série "Vale Tudo", representa a luta contra o alcoolismo, uma doença crônica e incurável. Em sua primeira cena embriagada, ela ilustra a realidade de milhões que enfrentam essa condição, frequentemente cercada de preconceitos. O Alcoólicos Anônimos (AA), que completará noventa anos em junho, atua em 180 países e oferece suporte a pessoas em recuperação, com cerca de 400 grupos no Brasil e 1.430 reuniões semanais, tanto presenciais quanto online.
A psicóloga Gabriela Henrique, ex-vice-presidente do AA no Brasil, destaca que o alcoolismo não discrimina classe social ou nível educacional. O aumento de mulheres no AA foi notável após a pandemia de Covid-19, com um crescimento de quarenta e um por cento nas reuniões femininas. No Rio de Janeiro, atualmente, são doze encontros semanais, refletindo a necessidade de um espaço acolhedor para mulheres que enfrentam essa luta.
Uma empresária carioca, que começou a beber aos quatorze anos, compartilha sua experiência de recuperação. Após anos de consumo intenso, ela percebeu que precisava de ajuda quando seu irmão a alertou sobre seu problema. Inicialmente, não se identificou com o AA, mas após um período de agravamento de sua situação, retornou e completará quinze anos de sobriedade. Ela enfatiza que o programa dos doze passos do AA vai além do álcool, focando na reformulação da vida.
Além das reuniões femininas, o AA também criou grupos voltados para negros, povos indígenas e a população LGBTQIA+. Essas iniciativas visam proporcionar um ambiente mais inclusivo e acolhedor, onde as experiências possam ser compartilhadas sem constrangimentos. A psicóloga Gabriela Henrique ressalta a importância desses grupos, especialmente para mulheres que podem ter enfrentado situações de vulnerabilidade durante o uso do álcool.
Uma universitária de vinte e três anos, que se tornou sóbria após anos de consumo, relata sua experiência ao buscar ajuda no AA. Ela começou a beber aos treze anos e, durante a pandemia, seu consumo aumentou. Ao participar das reuniões, encontrou apoio e identificação, o que a ajudou a retomar sua vida, praticar esportes e se reconectar com hobbies. O acolhimento recebido foi fundamental em sua jornada de recuperação.
O AA continua a ser um recurso vital para aqueles que lutam contra o alcoolismo, oferecendo um espaço seguro para compartilhar experiências e buscar apoio. Iniciativas que promovem a inclusão e o acolhimento são essenciais para ajudar mais pessoas a encontrarem o caminho da recuperação. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar o suporte necessário para superar desafios e reconstruir suas vidas.
Estudantes com mais de 60 anos, como Edvaldo Oliveira, Norma Aparecida e Victor Fidelis, retornam à Universidade de Brasília, superando desafios e buscando novos aprendizados em suas vidas. A inclusão na educação superior traz oportunidades e realizações de sonhos antigos.
Maiara Oliveira da Silva, baleada em operação policial no Complexo da Maré, perdeu o feto e enfrenta sequelas. O podcast "Visão de Dentro" destaca a importância da perícia e da justiça para vítimas de violência.
O programa CNH Social, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, oferece CNH gratuita a pessoas de baixa renda a partir de 12 de agosto, financiado por multas de trânsito. A iniciativa visa inclusão social e oportunidades de trabalho.
O Hospital Sírio-Libanês, referência em saúde, lançou o programa "Impulso" em 2023, que promove inovações como um chatbot e um braço com veias artificiais. Além disso, inaugurou um curso de medicina com início em agosto de 2025.
Pesquisadores da Universidade Tufts desenvolveram o fio dental "eMIP", que detecta cortisol na saliva, oferecendo uma solução acessível para monitorar o estresse em minutos. A tecnologia pode revolucionar a detecção de condições de saúde.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) do Brasil impôs restrições ao uso de bloqueadores hormonais e cirurgias de transição para pessoas trans, gerando preocupações sobre a saúde mental dessa população. Pesquisadores alertam que essas medidas podem resultar em retrocessos significativos nos cuidados de saúde e na pesquisa científica, afetando especialmente jovens trans e suas famílias.