Estudo do World Resources Institute revela que a bioeconomia na Amazônia pode adicionar R$ 45 bilhões ao PIB do Brasil e gerar 830 mil empregos até 2050, destacando a importância da biodiversidade e do conhecimento local.

A Amazônia, além de ser um importante aliado na conservação ambiental e no combate às mudanças climáticas, representa uma significativa oportunidade econômica. Um estudo recente do World Resources Institute (WRI) aponta que a bioeconomia na região pode contribuir com R$ 45 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e gerar cerca de 830 mil empregos até 2050. Essa pesquisa, que envolveu mais de setenta pesquisadores, abrange os nove países que compõem a Amazônia: Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, Equador, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
O estudo enfatiza que o desenvolvimento sustentável da Amazônia depende da valorização da biodiversidade local e do conhecimento tradicional das comunidades. Produtos como açaí, castanha, cupuaçu, camu-camu, andiroba, copaíba e mel de abelhas nativas são exemplos de riquezas que podem ser exploradas de forma sustentável. Para viabilizar esse potencial, foi criada a Rede Pan-Amazônica pela Bioeconomia, que reúne comunidades indígenas e investidores, já mapeando mais de 1.500 projetos na região.
Um exemplo prático é a iniciativa Agrosolidaria Florencia, na Colômbia, que se dedica à comercialização de produtos agrícolas e cosméticos feitos com plantas nativas cultivadas de maneira sustentável. A empresa opera a maior planta de processamento da Amazônia colombiana, equilibrando produtividade e sustentabilidade. Rachel Biderman, vice-presidente sênior das Américas da Conservação Internacional, ressalta que investir em cadeias sustentáveis e no protagonismo indígena é fundamental para criar resiliência climática e oportunidades para os povos amazônicos.
Entre os dias 15 e 17 de julho, a cidade colombiana de Letícia sediará um fórum da rede, com o objetivo de impulsionar uma agenda comum. Joaquín Carrizosa, assessor sênior do WRI Colômbia, afirmou que o objetivo é que o modelo de bioeconomia seja reconhecido como um setor econômico relevante até 2035. Com a COP30 se aproximando, a bioeconomia se destaca como uma solução viável para a crise climática, promovendo justiça social e proteção da biodiversidade.
Outro estudo recente indicou que a bioeconomia no Pará pode gerar R$ 816 milhões ao PIB estadual, apontando a necessidade de um investimento de R$ 720 milhões em treze cadeias da sociobiodiversidade. Apesar do potencial, desafios como a falta de marcos regulatórios, investimentos em infraestrutura e capacitação técnica ainda precisam ser superados. No entanto, o crescente interesse de investidores internacionais e o apoio de organismos multilaterais criam um cenário favorável para o desenvolvimento do setor.
É essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a bioeconomia na Amazônia. A união em torno de projetos que valorizem a biodiversidade e o conhecimento local pode transformar a realidade da região e beneficiar as comunidades que dela dependem. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro mais sustentável para a Amazônia.

Mashco Piro, grupo indígena isolado, enfrenta crises alimentares e violência crescente na fronteira Peru-Brasil, exacerbadas pela falta de políticas binacionais e mudanças climáticas. A situação exige ação urgente.

A Army Help The Planet, formada por fãs do BTS, mobiliza-se contra o PL da Devastação, promovendo campanhas de conscientização e inclusão social. O grupo destaca a urgência de proteger o meio ambiente.

A delegação brasileira se reuniu com a Secretária-Geral Adjunta da ONU para discutir a liderança do Brasil na COP-30 e políticas de redução de riscos de desastres. O encontro destacou a importância de ações conjuntas em água e adaptação climática.

São Paulo enfrenta a menor temperatura do ano, com 9ºC em Interlagos. A Defesa Civil mobilizou um abrigo solidário para atender 44 pessoas e um pet, enquanto a previsão indica leve elevação nas temperaturas.

A Fundação Perseu Abramo, vinculada ao PT, formou um grupo de trabalho para revisar propostas sobre a Amazônia em preparação para a COP30, que ocorrerá em novembro em Belém. O objetivo é promover um desenvolvimento inclusivo e abordar a emergência climática, envolvendo lideranças locais e movimentos sociais.

São Paulo registrou nesta quinta-feira (15) a menor temperatura de 2025, com 13,3 °C, e a Prefeitura ativou a Operação Baixas Temperaturas para proteger a população vulnerável. Dez tendas foram instaladas e 630 vagas extras foram disponibilizadas.