Dados do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf) 2024 mostram que 29% da população brasileira entre 15 e 64 anos é analfabeta funcional, com aumento entre jovens de 15 a 29 anos. É urgente implementar políticas educacionais eficazes.

Dados recentes do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf) 2024 revelam que o Brasil ainda enfrenta um desafio significativo em relação ao analfabetismo funcional, afetando 29% da população entre 15 e 64 anos, sem mudanças desde 2018. A situação é alarmante, especialmente entre os jovens de 15 a 29 anos, onde a taxa aumentou de 14% para 16% no mesmo período, evidenciando a necessidade urgente de políticas educacionais eficazes.
O analfabetismo funcional refere-se à dificuldade de indivíduos que, apesar de saberem ler e escrever, não conseguem aplicar essas habilidades em situações cotidianas ou compreender textos complexos. Essa condição gera barreiras para a inserção no mercado de trabalho e o exercício da cidadania, impactando diretamente a qualidade de vida e o desenvolvimento social.
Embora haja um aumento no percentual de jovens funcionalmente alfabetizados, que chega a 84% na faixa etária de 15 a 29 anos, os dados mostram que ainda há um longo caminho a percorrer. A maioria dos analfabetos funcionais pertence a grupos vulneráveis, como negros, indígenas e pessoas com deficiência, o que revela uma desigualdade educacional histórica que precisa ser abordada.
O estudo também destaca os efeitos da pandemia de Covid-19, que agravou as fragilidades educacionais existentes, resultando em descontinuidades nas trajetórias escolares de muitos estudantes. O acesso limitado à educação durante esse período teve impactos negativos na saúde mental e emocional dos alunos, além de comprometer suas aprendizagens.
Uma inovação metodológica do Inaf 2024 permitiu explorar a relação entre o nível de alfabetismo e a interação com o mundo digital. Os resultados foram preocupantes: apenas 13% dos participantes conseguiram completar todas as etapas para realizar uma compra online, evidenciando a necessidade de letramento digital como parte da educação contemporânea.
É fundamental que governos, sociedade civil e instituições educacionais unam esforços para garantir uma educação de qualidade e equidade. Investimentos em infraestrutura escolar e formação de professores são essenciais, especialmente em áreas vulneráveis. A mobilização da sociedade pode fazer a diferença para que todos os jovens tenham acesso a uma educação integral e de qualidade, permitindo que se tornem cidadãos plenos e preparados para os desafios do século XXI.

Entidades do movimento negro e cursinhos populares criticam o novo edital do CPOP, pedindo revisão por falta de diálogo e critérios de seleção que podem excluir cursinhos comunitários. A situação gera protestos e reivindicações por mudanças.

Censo Escolar revela queda nas matrículas da pré-escola e do EJA, enquanto creches e ensino profissionalizante crescem modestamente, evidenciando estagnação na educação brasileira.

Em 2023, ao celebrar cinco décadas do primeiro Ciep, o debate entre Leonel Brizola e Fernando Henrique Cardoso em 1994 destaca a urgência por uma educação de qualidade no Brasil. A desigualdade educacional persiste, mas há potencial para expandir a educação integral.

Instituto Atlântico oferece sete cursos gratuitos em tecnologia com 424 vagas. Inscrições até 4 de maio. O Instituto Atlântico abre inscrições para cursos remotos em tecnologia, visando capacitar universitários e profissionais. As aulas, que começam em sete de junho e vão até 26 de julho, incluem formações em áreas como Ciência de Dados e Desenvolvimento Full Stack. Os interessados devem se inscrever até 4 de maio e passar por um teste de aptidão. Além disso, há vagas afirmativas para grupos sub-representados.

Estudo revela que neurogames melhoram em 21% a funcionalidade e 36,75% o aprendizado de idosos com comprometimento cognitivo leve, superando jogos digitais convencionais. Pesquisadores destacam a importância da neuroplasticidade.

Instituto Via Cultural lança livro de Anna Lucia Marcondes em abril de 2024, promovendo arte e educação como ferramentas de transformação social. A obra será distribuída gratuitamente.