A anemia, especialmente a causada pela deficiência de ferro, afeta milhões globalmente, com sintomas como falhas de memória e "nevoeiro" mental. O tratamento pode ser oral ou intravenoso, dependendo da gravidade.

A anemia, uma condição frequentemente causada pela deficiência de ferro, representa um grave desafio de saúde pública global, afetando especialmente crianças, mulheres em idade fértil e gestantes. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que aproximadamente 40% das crianças entre seis meses e cinco anos, 37% das grávidas e 30% das mulheres de quinze a quarenta e nove anos sofrem com essa condição. O diagnóstico é realizado por meio de exames de sangue, e a reposição de ferro pode ser feita via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade do caso.
Os sintomas da anemia incluem fraqueza, cansaço e dores de cabeça, mas também podem surgir sinais precoces, como falhas de memória e dificuldade de concentração, descritos como "nevoeiro mental". Segundo o hematologista Bruno Deltreggia Benites, esses sintomas podem preceder a anemia e impactar a qualidade de vida. Além disso, a condição pode levar a palidez da pele, baixo rendimento escolar em crianças e agravamento de problemas de saúde preexistentes.
Mulheres com fluxo menstrual intenso e gestantes estão em maior risco de desenvolver anemia devido à alta demanda de ferro. Crianças, que estão em fase de crescimento, também precisam de atenção especial. A deficiência de ferro pode ser mais pronunciada em pessoas com dietas inadequadas ou com condições que dificultam a absorção do mineral, como doença celíaca ou após cirurgias bariátricas.
O tratamento geralmente começa com a reposição oral de ferro, que, embora mais lenta, é a via preferida. No entanto, em casos graves ou quando a reposição rápida é necessária, como antes de cirurgias, a administração intravenosa é recomendada. A hematologista Joyce Esteves Hyppolito alerta que, apesar de raras, reações adversas podem ocorrer, sendo importante o acompanhamento médico durante o tratamento.
Além dos sintomas físicos, a anemia pode levar a complicações mais sérias, como intoxicação por ferro, que pode causar sintomas gástricos e, em casos extremos, problemas cardíacos. Portanto, é essencial que o tratamento seja supervisionado por um profissional de saúde qualificado, garantindo que a reposição de ferro seja feita de forma segura e eficaz.
Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam a anemia. Projetos que visam aumentar a conscientização e o acesso ao tratamento são fundamentais e podem ser impulsionados por iniciativas coletivas, promovendo a saúde e o bem-estar de comunidades vulneráveis.

Uma delegação de assessores parlamentares dos EUA visitou Manaus para conhecer o Sistema Único de Saúde (SUS), destacando a importância do apoio internacional em saúde. A missão abordou vacinação, vigilância em saúde e saúde indígena, evidenciando o impacto positivo nas comunidades locais.

O frio intenso no Distrito Federal, com sensação térmica de 8,9°C, pode agravar dores crônicas, alertam especialistas. Recomenda-se agasalhar-se e praticar exercícios para mitigar os efeitos.

Neste sábado (10/5), o Dia D da vacinação contra a gripe no Distrito Federal mobilizou mais de 100 pontos de vacinação, com a expectativa de imunizar grupos prioritários. Apesar das filas curtas, a burocracia para registro gerou algumas dificuldades. Cidadãos como Eliane Silva e Rodrigo Fonseca aproveitaram a oportunidade para se vacinar, destacando a importância da imunização para evitar complicações do vírus da influenza.

O Brasil é o 17º país com mais crianças não vacinadas, com 229 mil sem a vacina DTP em 2024, apesar de melhorias na cobertura vacinal. A desinformação e o abandono de doses são desafios persistentes.
O Governo do Distrito Federal habilitou serviços de radioterapia e ampliou leitos de UTI no Hospital Regional de Taguatinga, aumentando a capacidade de atendimento mensal para mais de 2 mil pacientes. Essa ação, parte do programa "Agora tem Especialistas", visa acelerar o tratamento oncológico no SUS e reduzir o tempo de espera.

Estudo recente aponta que o canabidiol (CBD) reduz em 41% as crises epilépticas em pacientes com epilepsia refratária, reforçando a urgência de sua inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa, liderada por Bruno Fernandes Santos da Faculdade de Medicina da USP, destaca a eficácia do CBD em comparação com medicamentos convencionais, que apresentam uma redução média de apenas 18,1%. Apesar das evidências, a falta de um plano federal limita o acesso ao tratamento, que já é disponibilizado em alguns estados.