A Anvisa aprovou o Kisunla (donanemabe) para Alzheimer leve, com eficácia comprovada. O medicamento, da Eli Lilly, reduz placas de beta-amiloide no cérebro, mas apresenta contraindicações e efeitos colaterais.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, no dia 22 de abril, o Kisunla (donanemabe), o primeiro medicamento destinado ao tratamento de comprometimento cognitivo leve ou demência leve associados à doença de Alzheimer sintomática inicial. Fabricado pela Eli Lilly, o Kisunla é um anticorpo monoclonal que se liga à proteína beta-amiloide, reduzindo suas placas no cérebro e prometendo retardar a progressão da doença.
Um estudo realizado em oito países com mil setecentos e trinta e seis pacientes em estágio inicial demonstrou que, com a dosagem de setecentos miligramas a cada quatro semanas nas três primeiras doses e, posteriormente, mil quatrocentos miligramas a cada quatro semanas, os pacientes que receberam donanemabe apresentaram uma progressão clínica significativamente menor em comparação aos que receberam placebo.
O medicamento, que será comercializado em embalagem de ampola com doses de vinte mililitros e sob prescrição médica, não é recomendado para pacientes portadores do gene da apolipoproteína E ε4 (ApoE ε4) ou para aqueles que utilizam anticoagulantes, como varfarina, ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral. As reações adversas mais comuns incluem febre, sintomas semelhantes aos da gripe e dores de cabeça.
O donanemabe já havia sido aprovado nos Estados Unidos em julho do ano passado, um ano após o lecanemabe (Laqembi), ambos medicamentos que geram controvérsias na comunidade médica. Especialistas afirmam que, apesar de serem os tratamentos mais eficazes até o momento, a eficácia ainda é considerada limitada. Recentemente, a Comissão Europeia também aprovou o uso de lecanemabe, enquanto a EMA (Agência Europeia de Medicamentos) recomendou a recusa do donanemabe para a mesma finalidade.
No Brasil, a Anvisa anunciou que monitorará rigorosamente a segurança e a eficácia do donanemabe. Segundo o Ministério da Saúde, a evolução da doença de Alzheimer é lenta e irreversível, com uma sobrevida média entre oito e dez anos. O quadro clínico é dividido em quatro estágios, sendo que os pacientes do estudo estavam no primeiro, onde ocorrem alterações na memória e nas habilidades visuais e espaciais.
Com a aprovação de novos tratamentos, é fundamental que a sociedade se mobilize para apoiar iniciativas que visem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias. Projetos que promovam a pesquisa e o suporte a esses indivíduos podem fazer a diferença na luta contra essa doença devastadora.
Nova UBS de Santa Maria, com custo de R$ 10,6 milhões, será entregue em abril. A construção, que inicialmente custaria R$ 3,4 milhões, enfrentou atrasos por adequações e chuvas. A unidade atenderá até 300 pacientes por dia, melhorando a saúde local.
Vacinação contra a gripe começa na quarta-feira para todos acima de seis meses no Rio. A Secretaria Municipal de Saúde visa imunizar três milhões de pessoas após sete mortes e 85 internações este ano. A vacina é de dose única e deve ser repetida anualmente. É necessário apresentar documento de identidade e, se possível, a caderneta de vacinação. A imunização não é indicada para crianças menores de seis meses ou pessoas com histórico de alergia grave a doses anteriores. A vacinação ocorrerá em 240 unidades de saúde e em dois centros de vacinação.
Aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) entre crianças é registrado, com destaque para o vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza em Mato Grosso do Sul. A Fiocruz recomenda vacinação.
A doença de Parkinson, que afeta milhões globalmente, tem visto um aumento alarmante de diagnósticos em pessoas abaixo dos 60 anos. A prática de atividades físicas pode desacelerar sua progressão.
Pesquisadores do Instituto Butantan e da USP descobriram compostos de origem animal que eliminam o parasita da esquistossomose, oferecendo novas esperanças de tratamento. A pesquisa destaca venenos de serpentes e extratos de besouros como promissores, superando as limitações do Praziquantel, único medicamento disponível.
STJ confirma indenização de R$ 300 mil e pensão vitalícia a paciente com doença rara após uso de drospirenona. Laboratório é responsabilizado por danos à saúde.