Anvisa pode exigir retenção de receita para Ozempic, Wegov e Saxenda. A medida visa combater o uso inadequado e eventos adversos, que são mais frequentes no Brasil.

Atenção usuários de Ozempic, Wegov, Saxenda e medicamentos similares: a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reunirá na quarta-feira para discutir uma mudança significativa na venda desses produtos. A proposta em pauta é a obrigatoriedade de retenção da receita médica na farmácia para a compra desses medicamentos, que atualmente requerem apenas a apresentação do pedido médico, como ocorre com outros medicamentos de tarja vermelha.
Um mês atrás, o diretor substituto da Anvisa, Rômison Mota, retirou o tema da pauta, alegando que novas informações haviam chegado ao seu gabinete. Contudo, nesta reunião, a expectativa é que a questão seja decidida, embora o resultado da votação permaneça incerto. Até o momento, um dos diretores já se manifestou a favor da proposta.
Se a medida for aprovada, as farmácias serão obrigadas a reter a receita médica, o que pode impactar diretamente o acesso a esses medicamentos. Dados do sistema VigMed da Anvisa revelam que 32% das notificações de eventos adversos no Brasil estão relacionados ao uso inadequado desses medicamentos, um índice consideravelmente superior à média global de 10%.
Além disso, a taxa de relatos de pancreatite associada ao uso dessas substâncias no Brasil é de 5,9%, enquanto a média mundial é de 2,4%. Esses números indicam uma preocupação crescente com a segurança e a eficácia do uso desses medicamentos, reforçando a necessidade de medidas regulatórias mais rigorosas.
O debate sobre a retenção da receita é crucial, pois visa não apenas proteger os consumidores, mas também garantir que esses medicamentos sejam utilizados de forma responsável. A decisão da Anvisa pode influenciar a maneira como os pacientes acessam tratamentos para diabetes e controle de peso, refletindo a importância de um acompanhamento médico adequado.
Nesta situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam o uso seguro e responsável de medicamentos. Projetos que visem a educação e a conscientização sobre o uso desses produtos podem fazer a diferença na vida de muitos brasileiros.

Um estudo recente revela que o treinamento respiratório em casa pode melhorar a função cardíaca em pacientes com doença de Parkinson, com resultados significativos após cinco semanas. Pesquisadores da UFF destacam a importância dessa prática acessível e não farmacológica para a qualidade de vida dos pacientes.

Transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, afetam a saúde mental e física de jovens, com prevalência alarmante de até 10% no Brasil. A pressão estética nas redes sociais intensifica esses problemas, exigindo atenção e tratamento multidisciplinar.

Estudo recente revela que Mounjaro é mais eficaz que Wegovy na perda de peso, com redução média de 20,2% contra 13,7%. A pesquisa, publicada no The New England Journal of Medicine, destaca a tirzepatida como superior à semaglutida.

Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde intensificam ações na Cidade Estrutural, combatendo o Aedes aegypti após casos de chikungunya. A conscientização é crucial para prevenir surtos.

Hospital São Luiz Itaim adota inteligência artificial para otimizar a estimulação cerebral profunda em pacientes com Parkinson, melhorando a qualidade de vida e personalizando tratamentos.
Maria Fernanda, diagnosticada com Doença Falciforme ao nascer, passou por transplante de medula óssea e apresenta melhora significativa. O Dia Mundial de Conscientização ressalta a importância do Teste do Pezinho para diagnóstico precoce.