A Apib destaca a demarcação de terras indígenas como crucial para o clima. Celebridades apoiam a causa, alertando sobre ameaças e consequências ambientais.

A Apib (Articulação dos povos indígenas do Brasil) destacou a relevância da demarcação de terras indígenas no combate às mudanças climáticas em publicações feitas no Dia dos Povos Indígenas. A organização enfatizou que os povos indígenas têm cultivado e protegido florestas por milhares de anos, afirmando: "Sem floresta, não tem clima, não tem economia, não tem vida." Neste contexto, a Apib celebra duas décadas de atuação e apresenta dados que mostram que as áreas demarcadas preservam florestas dezesseis vezes mais do que as não demarcadas.
Segundo a Apib, as terras indígenas são responsáveis por liberar cinco bilhões de litros de água na atmosfera diariamente, o que é crucial para a manutenção do regime de chuvas no Brasil e para o sucesso do agronegócio. A organização também alertou sobre as consequências das mudanças ambientais, como o aumento das contas de luz e água, além de secas, inundações e queimadas descontroladas. A Apib advertiu que, em breve, alimentos podem se tornar artigos de luxo.
Celebridades como a cantora Anitta e a atriz Gloria Pires manifestaram apoio à causa nas redes sociais, compartilhando mensagens da Apib. Ambas apareceram vestindo camisetas com a palavra "demarcação" acompanhada de um desenho de facão, simbolizando a luta pela preservação das terras indígenas. A mobilização nas redes sociais demonstra a crescente conscientização sobre a importância da demarcação para a proteção ambiental.
A Apib também mencionou os desafios enfrentados pelos povos indígenas no Brasil, como tentativas de autorizar o uso de terras indígenas para mineração, garimpo e grandes empreendimentos, como hidrelétricas. A organização enfatizou que essas ameaças podem comprometer a demarcação das terras, que é vital para a preservação ambiental e a luta contra as mudanças climáticas.
Recentemente, a demarcação de terras como estratégia para enfrentar as mudanças climáticas foi defendida por representantes indígenas de dez países durante o Acampamento Terra Livre, realizado em Brasília. O evento, que ocorreu entre os dias sete e onze, reuniu líderes de povos originários da Austrália, Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela, reforçando a importância da união entre os povos indígenas na luta por seus direitos.
Essas iniciativas e mobilizações demonstram a necessidade de apoio à causa indígena e à preservação ambiental. A união da sociedade civil pode ser fundamental para fortalecer projetos que visem proteger as terras indígenas e, consequentemente, o meio ambiente. É essencial que todos se mobilizem em prol da preservação das florestas e dos direitos dos povos indígenas, contribuindo para um futuro mais sustentável.

Uma onça-parda foi capturada por câmeras de segurança em um condomínio em Peruíbe, SP, evidenciando a raridade de sua presença em áreas urbanas. O animal pode ter buscado alimento ou passagem, segundo o instituto Ambiecco. A Prefeitura orienta a não se aproximar do felino e acionar as autoridades. A população de onças-pardas no Brasil é de cerca de 4.000 indivíduos, ameaçados pela urbanização e desmatamento.
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que agiliza o combate a incêndios florestais e a recuperação de áreas afetadas por desastres climáticos. A proposta permite a atuação de tripulações estrangeiras e destina emendas ao Fundo Nacional de Meio Ambiente.

Governador Ibaneis Rocha anunciou investimentos em energia limpa e plantio de seis milhões de árvores até 2026 no Distrito Federal.

Estudo da Esalq-USP propõe a "distância mínima de corte" como critério para a exploração madeireira na Amazônia, visando preservar a diversidade genética das florestas. A pesquisa sugere que abordagens específicas para cada espécie são mais eficazes que as regras generalistas atuais, promovendo a polinização cruzada e a resiliência ambiental.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Governo do Amapá iniciaram a desobstrução do Canal do Gurijuba, com investimento de R$ 9 milhões, para restaurar a navegabilidade e apoiar comunidades isoladas pela estiagem. A ação, que abrange 11 quilômetros do canal, visa melhorar o acesso e as atividades essenciais, como pesca e transporte, nas comunidades afetadas. A operação deve durar cerca de quatro meses e será realizada pela Secretaria de Estado de Transportes (Setrap).

O Tesouro Nacional lançou o segundo edital do programa de economia verde, permitindo até 40% de financiamento interno e juros de 1% ao ano, visando restaurar 1 milhão de hectares. A iniciativa busca mobilizar R$ 10 bilhões em investimentos privados.