Artistas e ativistas de todo o Brasil estão promovendo uma campanha com lambe-lambes pedindo o veto integral do Projeto de Lei 2159/2021, que flexibiliza o licenciamento ambiental. A autodeclaração ambiental, um dos pontos criticados, permite que empreendedores atestem sua conformidade sem análise de órgãos competentes. A ação, coordenada pela artista Thais Trindade, utiliza imagens emblemáticas de Lula e já viralizou nas redes sociais. O presidente tem até 8 de agosto para decidir, enfrentando pressão de setores a favor da lei.

Coletivos de artistas e ativistas de diversas regiões do Brasil estão promovendo uma campanha com lambe-lambes, solicitando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vete integralmente o Projeto de Lei 2159/2021. A proposta, aprovada pelo Senado em 17 de julho, ainda não foi sancionada. O projeto visa simplificar o licenciamento ambiental, mas levanta preocupações sobre a proteção do meio ambiente, especialmente devido à autodeclaração ambiental, que permite que empreendedores de médio porte afirmem, pela internet, que cumprem os requisitos ambientais sem a análise de órgãos competentes.
A campanha, que é a primeira ação coordenada contra a lei, utiliza a arte como ferramenta de protesto. A artista Thais Trindade criou ilustrações que combinam xilogravura popular e arte de cordel, trazendo mensagens impactantes sobre a realidade brasileira. A imagem central é uma foto emblemática de Lula subindo a rampa do Palácio do Planalto, acompanhada de representantes da diversidade do povo brasileiro, incluindo o Cacique Raoni, um ícone da luta indígena e ambiental. A frase “quem sobe a rampa com o povo, defende a vida do povo” destaca a conexão entre a liderança e a proteção ambiental.
Os lambe-lambes estão sendo fixados em mais de setenta cidades, incluindo vinte e seis capitais. A campanha já começou a ganhar visibilidade nas redes sociais, com mais de onze mil visualizações e mil compartilhamentos no Instagram. O prazo para que o presidente assine a lei se encerra em 8 de agosto, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, indicou que o presidente deve vetar partes do texto. Um veto integral, embora possível, poderia intensificar a tensão entre o Executivo e o Legislativo, já que o Congresso tem o poder de derrubar a decisão presidencial.
O Projeto de Lei 2159/2021 recebeu críticas significativas de ambientalistas e especialistas, que alertam para os riscos que a flexibilização da burocracia pode trazer para a proteção ambiental. O governo enfrenta pressão de setores como infraestrutura, energia e agropecuária, que defendem a aprovação da lei. A situação gera um dilema para o presidente, que precisa equilibrar as demandas econômicas com seu compromisso com a agenda ambiental.
O movimento em defesa do veto integral da lei reflete uma mobilização crescente da sociedade civil em torno de questões ambientais. A união de artistas e ativistas demonstra a importância da participação popular na defesa do meio ambiente e na promoção de políticas públicas que priorizem a sustentabilidade. A pressão social pode influenciar a decisão do presidente e moldar o futuro da legislação ambiental no Brasil.
Em tempos de desafios ambientais, a solidariedade e a ação coletiva são fundamentais. Projetos que visam apoiar iniciativas de proteção ambiental e promover a conscientização sobre a importância da preservação podem fazer a diferença. A união em torno de causas como essa pode fortalecer a luta por um futuro mais sustentável e justo para todos.

Estudo revela que mudanças climáticas podem elevar níveis de arsênio no arroz, aumentando riscos de câncer na China. Pesquisadores buscam soluções para mitigar esse grave problema de saúde pública.

A Defensoria Pública do Amazonas busca ação federal para resolver a poluição no Rio Javarizinho, causada pelo lixão em Islândia, Peru, que afeta Benjamin Constant. A proposta inclui parceria com o Peru para destinação adequada dos resíduos.

A Floresta Nacional do Jatuarana, no Amazonas, foi concedida pela primeira vez em leilão na B3, com expectativa de arrecadação de R$ 32,6 milhões anuais e geração de 2,8 mil empregos. A meta é ampliar concessões para 20 milhões de hectares até 2030, promovendo a economia sustentável e combatendo o desmatamento ilegal.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfrenta resistência no Congresso após o veto de 63 dispositivos da nova lei de licenciamento ambiental pelo presidente Lula, que propõe um novo projeto. A ministra busca convencer os parlamentares sobre a importância de integrar avanços conceituais, mantendo a proteção ambiental e a agilidade no processo.

O Brazil Climate Summit NYC 2025, agendado para 19 de setembro na Universidade de Columbia, reunirá líderes para discutir a transição para uma economia de baixo carbono e cadeias de suprimentos resilientes. O evento, que destaca o investimento de R$ 225 bilhões em energia renovável no Brasil, visa posicionar o país como um parceiro confiável em um cenário global desafiador.

O fórum “COP30 – O que o Brasil deve entregar ao mundo em Belém” reunirá especialistas em São Paulo para discutir sustentabilidade e desafios climáticos, com foco na Conferência das Nações Unidas de 2025. O evento, promovido por VEJA e VEJA NEGÓCIOS, contará com a presença do governador do Pará, Helder Barbalho, e abordará temas como agronegócio, preservação de florestas, transição energética e financiamento da economia verde.