O Ateliê Derequine, coletivo de moda indígena, recebeu R$ 50 mil do Fundo Indígena da Amazônia Brasileira, Podáali, para expandir suas atividades e promover direitos indígenas. A iniciativa visa reduzir a burocracia no financiamento e fortalecer comunidades locais.
O Ateliê Derequine, um coletivo de moda indígena, foi fundado em 2020 com o objetivo inicial de produzir máscaras contra a Covid-19. Desde então, o grupo tem se destacado em desfiles e campanhas que promovem os direitos indígenas. Em 2023, o coletivo recebeu um investimento de R$ 50 mil do Fundo Indígena da Amazônia Brasileira, conhecido como Podáali, que visa apoiar iniciativas locais e reduzir a burocracia no financiamento a comunidades indígenas.
Localizado em um ateliê próximo à floresta, um grupo de mulheres trabalha com tecidos que apresentam padrões tradicionais. Elas utilizam máquinas industriais adquiridas com recursos do primeiro fundo comunitário amazônico totalmente administrado por povos indígenas. Vanda Witoto, responsável pela articulação do Ateliê Derequine, afirma que o crescimento do coletivo foi possível graças ao apoio do Podáali, que permite um controle mais direto sobre os recursos.
O Podáali, que significa "dar sem esperar nada em troca" na língua Baniwa, foi criado em 2019 pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). O fundo busca fortalecer iniciativas locais e evitar a burocracia excessiva que muitas vezes impede o acesso a recursos. Vanda Witoto critica instituições financeiras convencionais, que, segundo ela, não se preocupam com as realidades das comunidades indígenas.
O Ateliê Derequine colabora com redes indígenas na Amazônia, utilizando sementes locais para a confecção de botões e fechos de roupas. Os designs das peças têm atraído apoio que vai além da comunidade indígena, ampliando a visibilidade e o impacto do trabalho do coletivo. O Podáali faz parte de uma rede crescente de fundos que buscam garantir que os recursos cheguem diretamente às comunidades, permitindo que elas decidam como utilizá-los.
Em 2023 e 2024, o Podáali destinou entre R$ 20 mil e R$ 50 mil para setenta e sete iniciativas, incluindo a compra de drones para vigilância florestal e o financiamento de protestos contra projetos de lei que ameaçam o meio ambiente. A organização arrecadou R$ 9 milhões no ano passado, principalmente com apoio de parceiros internacionais, e busca expandir suas atividades para além da Amazônia.
O movimento indígena no Brasil, impulsionado pela liderança local, enfrenta desafios significativos, mas continua a lutar por reconhecimento e recursos. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas como o Ateliê Derequine, que não apenas promove a cultura indígena, mas também gera empregos e defende direitos fundamentais. Projetos como esse merecem ser estimulados e apoiados por todos nós.
Frente fria traz temperaturas extremas a São Paulo, com mínimas de até 3°C. A prefeitura já atendeu mais de 21 mil pessoas em situação de vulnerabilidade, distribuindo itens essenciais.
Lideranças kayapós exigem alternativas de renda ao governo Lula durante operação de desintrusão na Terra Indígena Kayapó, marcada pela presença de garimpos ilegais e cooptação de indígenas. A ação visa restaurar a integridade territorial e promover desenvolvimento sustentável.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) apresentou a concessão administrativa da Transposição do Rio São Francisco no 9º Fórum Internacional de PPPs na Sérvia, destacando seu modelo inovador para enfrentar desafios climáticos e garantir acesso à água. A proposta envolve uma parceria público-privada com a União e os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Pernambuco, visando soluções sustentáveis e equitativas.
O MIDR destina R$ 60 milhões ao PDRSX para promover inclusão e sustentabilidade no Xingu. O investimento visa fortalecer comunidades indígenas e desenvolver projetos de ordenamento territorial e inclusão social.
São Paulo registrou temperaturas amenas de 12,7°C neste sábado (31), após dias de frio intenso, com a Defesa Civil mantendo alerta e abrigo temporário disponível até domingo. A previsão é de que a temperatura alcance 24°C.
O Ministério Público Federal (MPF) no Pará pediu a anulação de um contrato de R$ 1 bilhão para a venda de créditos de carbono, alegando irregularidades e falta de consulta a comunidades tradicionais. O governo do Pará, sob Helder Barbalho, enfrenta ação judicial por vender créditos sem consulta adequada, podendo resultar em R$ 200 milhões em danos morais coletivos. A COP30 em Belém intensifica a pressão sobre comunidades locais.