A cidade de São Paulo registra um alarmante aumento de mortes por influenza, com a cobertura vacinal em apenas 47,31%. A Secretaria Municipal da Saúde intensifica esforços para reverter a situação.

O número de mortes por influenza na cidade de São Paulo mais que dobrou nos primeiros seis meses de 2024, passando de noventa e um para duzentos e cinquenta e seis óbitos. A cobertura vacinal entre os grupos de risco, que inclui idosos e crianças, permanece alarmantemente baixa, com apenas quarenta e sete vírgula trinta e um por cento de imunização, muito abaixo da meta de noventa por cento. O total de casos também aumentou, registrando dois mil cento e quarenta e nove casos, em comparação a mil cento e setenta e três no mesmo período do ano anterior.
As autoridades de saúde expressam preocupação com o avanço da gripe, que se intensifica em meio a baixas temperaturas. Além das mortes, o estado de saúde da população é crítico, com mais de trinta e seis mil casos graves de doenças respiratórias, resultando em três mil cento e vinte e quatro mortes e mais de dez mil internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A maioria dos casos graves afeta crianças entre um e quatro anos.
Para enfrentar essa situação, a Secretaria Municipal da Saúde implementou diversas estratégias para aumentar a vacinação. Entre as ações estão a abertura de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) aos sábados, conhecidas como "Dia D", e a emissão de comprovantes de vacinação atualizados para crianças em idade escolar. Até o momento, foram aplicadas duas mil oitocentas e sessenta e oito doses da vacina contra a gripe nos grupos prioritários.
O imunizante contra a gripe é gratuito e está disponível para toda a população, não se restringindo apenas aos grupos prioritários. A vacina leva pelo menos quinze dias para fazer efeito, o que torna a imunização urgente, especialmente diante do aumento das doenças respiratórias. A plataforma Busca Saúde, disponível no site da prefeitura, permite verificar a disponibilidade de vacinas e os horários de funcionamento das unidades.
De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, a vacina contra a gripe faz parte do calendário básico de vacinação do Ministério da Saúde, e a responsabilidade pela aplicação das doses é dos municípios. O cenário atual exige uma mobilização coletiva para garantir que mais pessoas sejam vacinadas e, assim, reduzir o número de casos e mortes pela doença.
Nessa situação crítica, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visem a conscientização e a promoção da vacinação são essenciais para proteger os mais vulneráveis. A mobilização em torno da saúde pública é fundamental para garantir que todos tenham acesso à imunização e, assim, contribuir para a redução do impacto da influenza na população.

A febre do oropouche causou a quarta morte no Rio de Janeiro, uma mulher de 38 anos em Nilópolis. O estado já registrou 1.836 casos confirmados, com recomendações de prevenção contra o maruim.
O Sistema Único de Saúde (SUS) inicia a oferta da vacina ACWY contra meningite, ampliando a proteção para os sorotipos A, C, W e Y, antes disponíveis apenas na rede privada. A medida visa reduzir a incidência da doença, que já teve uma queda de 75% nos casos notificados entre 2007 e 2020. A vacina é indicada para diversas faixas etárias, incluindo bebês, e reforça a importância da imunização no combate a essa enfermidade grave.
Governo do Distrito Federal investiu R$ 41 milhões em saúde, com 4 milhões de atendimentos em 2024. A ampliação da Atenção Primária à Saúde resultou na entrega de 13 novas unidades básicas, beneficiando milhares de moradores. A UBS 5 do Recanto das Emas se destacou com quase 10 mil atendimentos, refletindo a importância do investimento na saúde pública.

Planos de saúde devem cumprir prazos para consultas e exames, mas beneficiários, como Rosilene Moreira, enfrentam dificuldades, levando a um aumento nas reclamações à ANS. A situação exige atenção e ação.

Estudos recentes desafiam a meta de 10 mil passos diários da OMS, mostrando que caminhar entre 6 mil e 8 mil passos já reduz riscos de doenças e mortalidade. A intensidade da caminhada é crucial para a saúde.

A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que estabelece protocolos para urgências cardiovasculares no SUS, incluindo o uso de trombolíticos em pronto atendimentos. A medida visa melhorar o atendimento em infartos e segue para o Senado, podendo impactar positivamente a saúde pública.