Em 2024, o Brasil registrou um aumento de 54,5% nos casos de hepatite A entre adultos, com 1,7 diagnósticos a cada 100 mil habitantes, devido a relações sexuais sem proteção. O Ministério da Saúde destaca a eficácia da vacinação infantil, que reduziu em 99,9% os casos na faixa etária de 0 a 9 anos desde 2014.
Dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2024, o Brasil registrou um aumento de 54,5% nos diagnósticos de hepatite A entre adultos, com uma taxa de 1,7 casos a cada 100 mil habitantes. Em 2023, essa taxa era de 1,1 a cada 100 mil. Desde o ano 2000, mais de 174 mil casos foram contabilizados no país. O ministério atribui esse crescimento ao aumento das relações sexuais sem proteção, que alterou o perfil de contaminação da doença.
O boletim epidemiológico, divulgado em 8 de julho de 2024, revela que a maioria dos casos ocorre em adultos de 20 a 39 anos, com 69,2% dos infectados sendo homens. O coordenador-geral de Vigilância das Hepatites Virais, Mario Gonzalez, destacou que "o contato com o vírus não ocorre mais na infância, as pessoas estão se contaminando mais facilmente, mas por doenças sexualmente transmitidas".
Em contrapartida, o Brasil observou uma redução significativa de mais de 90% nas incidências de hepatite A entre crianças. Entre 2014 e 2024, a incidência da doença caiu 99,9% na faixa etária de 0 a 9 anos, resultado da inclusão da vacina contra hepatite A no calendário nacional de imunização infantil, a partir de 2014.
Desde a implementação da vacina, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem garantido a aplicação da primeira dose em crianças de um ano, alcançando altas coberturas vacinais em diversos estados. O Ministério da Saúde avaliou que essa queda expressiva demonstra a eficácia da vacinação como ferramenta de saúde pública.
Em 2000, crianças menores de 10 anos representavam um quarto de todos os casos de hepatite A no Brasil. Com a ampliação do acesso à vacina e melhorias nas condições de saneamento e higiene, esse cenário mudou drasticamente. Em 2024, os casos em menores de 10 anos diminuíram, enquanto a doença passou a afetar majoritariamente adultos jovens.
Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e a prevenção de doenças. Projetos que visem a conscientização sobre a importância da vacinação e do sexo seguro podem fazer a diferença na vida de muitos brasileiros, contribuindo para a redução das infecções e melhorando a saúde pública.
Brasil lidera o ranking mundial de transtornos de ansiedade, com aumento de 200% desde 2019. Alexandre Coimbra Amaral critica a visão simplista que culpa as telas e destaca desigualdade e precarização do trabalho como causas centrais.
Estudo australiano revela que vegetais crucíferos reduzem pressão arterial. A pesquisa da Universidade Edith Cowan destaca brócolis e couve como eficazes na prevenção de complicações da hipertensão, como infarto e AVC.
O Distrito Federal amplia a vacinação contra a gripe para todos a partir de seis meses, visando conter o aumento de casos. No primeiro dia, o movimento nas Unidades Básicas de Saúde foi tranquilo, com filas pequenas. A vacina protege contra H1N1, H3N2 e tipo B, e pode ser administrada junto a outras vacinas. A meta é aumentar a cobertura vacinal e reduzir complicações e internações.
Estudo revela que a taxa de sobrevida em 10 anos para pacientes com câncer de mama no SUS é de 65,4%, enquanto no sistema privado é de 91,9%, evidenciando desigualdades no acesso ao tratamento.
Estudo global revela que 80% dos especialistas em alopecia areata realizam testes para condições autoimunes, destacando o uso de inibidores de JAK como tratamento promissor, embora ainda debatido no Brasil.
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