O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, não comparecerá à COP-30 em Belém devido aos altos custos da viagem, sendo substituído pelo ministro do Meio Ambiente. A ministra Marina Silva criticou os preços abusivos de hospedagem, que chegam a ser até 15 vezes maiores que o normal, o que pode comprometer a participação de delegações e os acordos climáticos.

O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, não participará da COP-30, conferência climática marcada para novembro em Belém do Pará, devido aos altos custos da viagem. A informação foi divulgada pela rede pública de televisão austríaca ORF. O gabinete presidencial informou que os custos elevados não se encaixam no orçamento restrito da Presidência, que exige cortes de gastos. O país será representado pelo ministro do Meio Ambiente, Norbert Totschnig.
Van der Bellen tomou a decisão após uma análise cuidadosa e expressou desejos de sucesso para a COP-30. Os preços abusivos dos hotéis em Belém têm gerado uma crise na organização do evento. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, classificou a situação como um "verdadeiro achaque", destacando que os preços de hospedagem estão entre dez e quinze vezes maiores do que o normal.
Marina Silva enfatizou que o aumento exorbitante dos preços pode impedir a participação de países vulneráveis, que são os mais afetados pelas mudanças climáticas. Ela comparou a situação em Belém com outras conferências, onde os preços normalmente dobram ou triplicam, mas não chegam a ser tão altos quanto os atuais. A ministra afirmou que isso é inaceitável e prejudica a importância da COP-30.
Na semana passada, um grupo de 27 países enviou uma carta solicitando soluções para a questão da hospedagem em Belém. O governo brasileiro, no entanto, descarta a possibilidade de transferir a conferência para outra cidade. Existe a preocupação de que a redução no número de delegações possa impactar a adesão aos acordos climáticos.
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Pará (ABIH-Pa) informou que a ONU reservou 500 apartamentos subsidiados para delegações de países com menos recursos. O governo do Pará está buscando ampliar a oferta de hospedagem, com a construção de novos hotéis, como o Vila COP, que terá 405 leitos disponíveis para delegados e líderes.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que todos tenham acesso a eventos importantes como a COP-30. Projetos que visem apoiar a participação de delegações de países vulneráveis podem fazer a diferença e promover um diálogo mais inclusivo sobre as mudanças climáticas.

Um ataque fatal de onça-pintada no Mato Grosso do Sul resultou na morte do caseiro Jorge Avalo, gerando preocupações sobre a segurança em áreas próximas ao habitat do animal. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) recomenda cuidados ao interagir com onças, destacando a influência da alimentação humana na agressividade dos animais.

Pesquisadores da USP identificaram um novo gênero de sapinhos, Dryadobates, revelando ao menos 12 novas espécies, com três possivelmente extintas, destacando a urgência em sua conservação.

Manguezais da Reserva Biológica de Guaratiba, no Rio de Janeiro, estão se deslocando 300 metros para o interior devido à elevação do nível do mar, conforme pesquisa do NEMA/Uerj. Essa mudança gera preocupações sobre a perda de serviços ecossistêmicos essenciais, como a proteção contra inundações e a regulação do clima.

A Stellantis inaugurou o Centro de Desmontagem Veicular Circular AutoPeças em Osasco, com investimento de R$ 13 milhões, visando reciclar 8.000 carros anualmente e gerar 150 empregos. A iniciativa se alinha ao programa Mover, que oferece incentivos fiscais para a reciclagem no Brasil.

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a desapropriação de imóveis com incêndios criminosos e desmatamento ilegal, visando proteger a Amazônia e o Pantanal. A decisão busca romper o ciclo de impunidade e reforçar a proteção ambiental.

A Yara Fertilizantes, sob a liderança de Chrystel Monthean, firmou parcerias com cooperativas de café no Brasil para reduzir em 40% a pegada de carbono das plantações. A empresa planeja produzir amônia renovável até 2025.