A Bloomberg Philanthropies anunciou um investimento de US$ 6,8 milhões para a proteção dos ecossistemas marinhos no Brasil, destacando sua importância na meta global de 30% de oceanos protegidos até 2030. O apoio financeiro visa fortalecer a conservação marinha e será operacionalizado em parceria com diversas organizações ambientais, promovendo ações como restauração de manguezais e pesca sustentável. O anúncio ocorre um dia antes da Conferência da ONU sobre os Oceanos (UNOC3) em Nice, onde se espera a aprovação da "Declaração de Nice" e a ratificação de um tratado global para a proteção de habitats marinhos em águas internacionais.

A Bloomberg Philanthropies anunciou um investimento de US$ 6,8 milhões (cerca de R$ 37,8 milhões) para a proteção dos ecossistemas marinhos e costeiros do Brasil. O anúncio ocorreu no Dia Mundial dos Oceanos, um dia antes da abertura da terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC3), que acontece em Nice, na França. O investimento visa apoiar a meta global de proteger pelo menos 30% dos oceanos até 2030, destacando o papel do Brasil na conservação ambiental.
Melissa Wright, líder da Iniciativa Oceânica da Bloomberg Philanthropies, afirmou que a organização está comprometida em ajudar o Brasil a avançar na proteção dos oceanos. O novo investimento, que se estenderá por dois anos, fortalecerá os esforços para proteger ecossistemas críticos, como florestas de mangue e recifes de coral, essenciais para a estabilidade climática e a segurança alimentar.
O Brasil possui uma costa de mais de 10 mil quilômetros e abriga ecossistemas marinhos vitais. O apoio financeiro da Bloomberg Philanthropies será direcionado à implementação da visão oceânica nacional do Brasil, que inclui a expansão das Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) e o avanço do Ordenamento Espacial Marinho (OEM).
A iniciativa será operacionalizada em parceria com organizações ambientalistas, como Rare, WWF-Brasil, Global Mangrove Alliance, Oceana, Global Fishing Watch e SkyTruth. As ações focarão na restauração de manguezais, pesca sustentável e monitoramento de ameaças, como a exploração de petróleo e gás.
O anúncio ocorre em um momento crucial, com a UNOC3 buscando promover um entendimento comum entre os países sobre políticas para a conservação marinha. A conferência, copatrocinada pela França e pela Costa Rica, espera que os países aprovem a "Declaração de Nice", reafirmando o compromisso com a proteção dos oceanos e buscando a ratificação de um tratado global inédito para a proteção de habitats marinhos em águas internacionais.
Esse tipo de investimento é fundamental para garantir a proteção dos oceanos e a preservação dos ecossistemas marinhos. A união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar iniciativas que visem a conservação e a sustentabilidade, promovendo um futuro mais seguro para as comunidades costeiras e para o meio ambiente.

Estudos revelam que a Amazônia enfrenta estresse hídrico crescente, com 63% da floresta afetada em 2015, impactando a ciclagem da água e a capacidade de estocar carbono, alertam pesquisadores do Cemaden e Inpe.

A Justiça de Goiás absolveu os sócios do Eco Resort Quinta de Santa Bárbara e extinguiu a punibilidade da empresa por crime ambiental, alegando falta de provas e prescrição da pena. Em 2017, o MPGO denunciou irregularidades na construção em área de preservação e uso de herbicidas, que causaram danos à flora local. A decisão da juíza Mariana Amaral de Almeida Araújo foi proferida em 28 de maio de 2025.

O governo de São Paulo anunciou uma subvenção histórica de R$ 100 milhões para o seguro rural, visando proteger produtores diante das mudanças climáticas. Apenas 10% da área plantada no Brasil é coberta por esse seguro, em contraste com os 80% dos Estados Unidos. A iniciativa, que já beneficiou 21 mil agricultores no ano passado, prioriza aqueles com Cadastro Ambiental Rural validado, que atualmente é de 26,3% no estado.

Imagens recentes do Ibama revelam a devastação causada pela mineração ilegal na Terra Indígena Kayapó, no Pará, com impactos ambientais e sociais alarmantes. A atividade garimpeira, que já ocupava 16,1 mil hectares, afeta a fauna e flora locais, além de ameaçar a saúde das comunidades indígenas.

Bonito (MS) se destaca como o primeiro destino de ecoturismo do mundo a conquistar a certificação Carbono Neutro, promovendo a proteção da Gruta do Lago Azul e do Abismo Anhumas. A ATTA trouxe especialistas globais para conhecer as iniciativas sustentáveis da região.

A terceira reunião do Grupo de Trabalho de Gestão de Desastres do BRICS, realizada em Brasília, focou na resiliência climática e planejamento estratégico para 2025-2028. O encontro, com a presença de representantes de alto nível, visa fortalecer a cooperação entre os países emergentes no enfrentamento das mudanças climáticas.