A Justiça de Goiás absolveu os sócios do Eco Resort Quinta de Santa Bárbara e extinguiu a punibilidade da empresa por crime ambiental, alegando falta de provas e prescrição da pena. Em 2017, o MPGO denunciou irregularidades na construção em área de preservação e uso de herbicidas, que causaram danos à flora local. A decisão da juíza Mariana Amaral de Almeida Araújo foi proferida em 28 de maio de 2025.

A Justiça do Estado de Goiás absolveu os sócios do Eco Resort Quinta de Santa Bárbara, localizado em Pirenópolis (GO), e extinguiu a punibilidade da empresa em relação ao crime ambiental de danificação de floresta. A decisão ocorreu após uma denúncia feita em 2017 pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), que apontou irregularidades na construção do resort em área de preservação permanente e o uso de herbicidas que causaram poluição e danos à flora local.
A juíza Mariana Amaral de Almeida Araújo proferiu a decisão em 28 de maio de 2025, afirmando que não havia provas suficientes para vincular os sócios às ações que causaram os danos ambientais. Segundo a magistrada, a simples ocupação do cargo não é suficiente para concluir a participação nos fatos, a menos que existam elementos que conectem suas ações ao crime.
Além da absolvição dos sócios, a juíza também extinguiu a punibilidade do resort. A denúncia foi recebida em 2 de agosto de 2018, e a pena prevista era de um ano de detenção, com prazo prescricional de quatro anos. Como mais de quatro anos se passaram desde o recebimento da denúncia até a sentença, a pretensão punitiva foi considerada prescrita em 14 de abril de 2023.
Em agosto de 2018, o tribunal havia determinado a suspensão imediata das atividades de construção do resort, após o MPGO e a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente constatarem práticas criminosas que afetaram o meio ambiente. A investigação revelou que o projeto do resort não preservou as nascentes de Pirenópolis, resultando na supressão parcial da vegetação em quatro das cinco fontes de água existentes no local.
Essas irregularidades levantaram preocupações sobre a diminuição do volume de água e o potencial risco de destruição das nascentes no futuro. A suspensão da obra foi uma medida preventiva para proteger o meio ambiente e garantir a preservação das áreas de proteção permanente.
Essa situação evidencia a importância da vigilância e da ação da sociedade civil em relação à proteção ambiental. A união de esforços pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a recuperação e preservação de áreas afetadas por danos ambientais, promovendo um futuro mais sustentável para todos.

A Biofábrica de Corais, em Porto de Galinhas, salvou 20% das colônias de corais após uma onda de branqueamento global, recebendo reconhecimento da Unesco como projeto exemplar na Década do Oceano.

Uma pesquisa da Nexus revela que 81% dos brasileiros evitam desperdício e 75% separam materiais para reciclagem, mas a falta de coleta seletiva é um obstáculo significativo. O estudo, realizado em parceria com o Sindicato da Indústria de Material Plástico de São Paulo, destaca a conscientização sobre o impacto do plástico e a necessidade de informações para promover a reciclagem.

Os alertas de desmatamento na Amazônia aumentaram 4% no último ano, com o Pará liderando as perdas. A ministra Marina Silva reafirmou a meta de desmatamento zero até 2030, enquanto o Cerrado teve redução de 20,8%.

Cubatão, antes um dos locais mais poluídos do mundo, agora é referência em sustentabilidade. O município recebeu o Selo de Cidade Verde do Mundo da ONU, destacando suas políticas de arborização e recuperação ambiental. Essa transformação é resultado de iniciativas como o Plano Municipal de Arborização Urbana e projetos que preservam ecossistemas locais.

Estudo revela que 96% dos bancos de rodolitos em Abrolhos estão desprotegidos, ameaçando a biodiversidade marinha. O Brasil precisa avançar na proteção de áreas marinhas, com apenas 26% de seu território protegido.

Ibama soltou cachorro-do-mato resgatado após atropelamento, destacando a importância do licenciamento ambiental e do Programa de Proteção à Fauna. O animal, tratado no Cetas, retorna à natureza após recuperação.