O BNDES se prepara para a COP-30, apresentando iniciativas climáticas como o ProFloresta+ e o Fundo Clima, que já aprovou mais de R$ 10 bilhões em 2024, destacando seu papel no financiamento sustentável.
O Brasil se prepara para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30) em novembro, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se destacando na apresentação de iniciativas climáticas. O superintendente da área de Meio Ambiente do BNDES, Nabil Moura Kadri, enfatiza que este evento será um marco para a ação, transformando promessas em medidas concretas. A instituição planeja apresentar um portfólio de novas iniciativas e um balanço de suas ações na agenda climática.
Entre as novidades, o BNDES destacará o ProFloresta+, um programa focado na restauração da Amazônia, e o Fundo Clima, que já aprovou mais de R$ 10 bilhões em 2024. O Fundo Clima, criado em 2009, se tornou um dos principais instrumentos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, investindo em projetos que visam reduzir emissões e aumentar a resiliência a eventos climáticos extremos.
Nabil Moura Kadri ressalta que o BNDES tem trabalhado para promover debates de alto nível na COP-30, contribuindo para discussões técnicas sobre temas climáticos. A expectativa é que a conferência seja um espaço para mostrar ao mundo que é possível inovar e mobilizar recursos para uma transição climática justa. O BNDES já financiou setores como energias renováveis e mobilidade urbana, além de iniciativas de restauração florestal.
O ProFloresta+ é uma parceria com a Petrobras, que visa a recuperação de áreas degradadas na Amazônia, gerando créditos de carbono. Essa iniciativa promete maior transparência e permitirá que a Petrobras atue como compradora antecipada dos créditos, enquanto o BNDES oferece crédito aos desenvolvedores dos projetos. O potencial de replicação dessa iniciativa pode impulsionar a restauração na região.
O Fundo Amazônia, que completou 17 anos, é reconhecido internacionalmente por seus resultados na geração de renda para populações locais e no combate a ilícitos e incêndios. O BNDES também lançou o BNDES Azul, que apoia iniciativas de conservação marinha, e o BNDES Corais, focado na proteção de corais. Essas ações demonstram o compromisso da instituição com a sustentabilidade e a proteção ambiental.
Com a COP-30 se aproximando, a união da sociedade civil é fundamental para apoiar projetos que promovam a restauração ecológica e a mitigação das mudanças climáticas. Iniciativas que visam a proteção da Amazônia e a conservação de ecossistemas marinhos podem se beneficiar do apoio coletivo, mostrando que a mobilização social é essencial para enfrentar os desafios climáticos que o Brasil e o mundo enfrentam.
Ministério Público Federal pede à Justiça a suspensão do leilão de petróleo na Amazônia, exigindo novos estudos ambientais e consultas a comunidades indígenas. O caso envolve a ANP e o Ibama.
Leilão de blocos na foz do Amazonas, marcado para 17 de junho, enfrenta resistência do MPF e petroleiros, que questionam a falta de licenças e consulta às comunidades tradicionais. A pressão aumenta.
O Brasil será o anfitrião da terceira Conferência da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável em 2027, no Rio de Janeiro, destacando seu papel em sustentabilidade marinha. O evento, que reunirá diversos atores, visa avaliar os avanços da Década e fortalecer o compromisso global com os oceanos.
Resíduos de medicamentos nos esgotos, um problema de 50 anos, ainda afetam o meio ambiente, com 80% a 90% eliminados em estações de tratamento, mas riscos persistem, alertam especialistas.
A poluição plástica atinge níveis alarmantes, com apenas 9% dos plásticos reciclados globalmente. Em Genebra, negociações para um tratado global visam controlar produtos descartáveis e responsabilizar fabricantes.
Dezenas de tubarões galha-preta, ameaçados de extinção, foram avistados na Enseada de Piraquara de Fora, em Angra dos Reis, com fêmeas grávidas, destacando a importância da área para a reprodução da espécie. O fenômeno, monitorado desde 2016, não representa risco aos banhistas e reforça a necessidade de conservação do ecossistema marinho local.