O Brasil avança na transição para ônibus elétricos, superando mil veículos e registrando crescimento de 141% em 2025. Municípios como São Paulo e Curitiba lideram investimentos na frota elétrica.
O Brasil está avançando na transição de ônibus a diesel para elétricos, com mais de mil veículos já em operação. Segundo Clarisse Cunha Linke, diretora-executiva do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), o crescimento foi de 141% no primeiro semestre de 2025, com destaque para cidades como São Paulo e Curitiba. Embora o número de ônibus elétricos ainda seja inferior ao de países como Chile e Colômbia, a transformação do transporte público está em andamento.
Linke ressaltou que diversas cidades estão implementando marcos legais para descarbonização e buscando recursos do PAC para adquirir ônibus elétricos. Durante o evento “Caminhos do Brasil”, promovido por O GLOBO, Valor Econômico e rádio CBN, foram discutidas as iniciativas em mobilidade urbana. O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, e Felipe Borim, do BNDES, também participaram dos debates.
De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), foram emplacadas 306 unidades de ônibus elétricos no Brasil no primeiro semestre de 2025. São Paulo lidera com 841 ônibus, representando 6,3% da frota total, com a meta de alcançar 20% até 2028. Curitiba iniciou a operação de seus primeiros ônibus elétricos em agosto do ano passado, com um investimento de R$ 380 milhões.
O Ministério das Cidades informou que 2,2 mil ônibus elétricos estão em processo de compra para 92 cidades, incluindo Florianópolis, Palmas e Niterói. Campinas, por exemplo, receberá 250 veículos, enquanto 13 municípios da região metropolitana da Bahia terão 150 coletivos cada. Esses projetos, selecionados em 2023, custarão R$ 7 bilhões, com R$ 4 bilhões disponíveis para 2025.
Os ônibus elétricos não emitem gases poluentes e são mais silenciosos, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar. Linke destacou que a transição vai além da simples troca de veículos, exigindo adaptações nas operações das empresas de ônibus e na infraestrutura de abastecimento de energia. A localização das garagens é um desafio, pois é necessário encontrar terrenos adequados nas grandes cidades.
No Rio de Janeiro, um modelo de ônibus 100% elétrico está sendo testado na linha intermunicipal 417T. O objetivo é avaliar a eficiência operacional e o conforto dos passageiros. Apesar do custo inicial elevado dos ônibus elétricos, Linke afirma que a operação é mais econômica a longo prazo. Essa transformação no transporte público é uma oportunidade para melhorar o sistema e deve ser apoiada pela sociedade civil, que pode contribuir para iniciativas que visem a sustentabilidade e a inovação no setor.
O Innova Summit 2025, em Brasília, destaca inovações em sustentabilidade com projetos de compostagem, restauração do Cerrado e técnicas de plantio sustentável, promovendo impacto social positivo. Empreendedores como Micael Cobelo, Nathaly Maas e a dupla Alexandre Nogales e Matheus Destro apresentam soluções que transformam resíduos em adubo, restauram ecossistemas e capacitam comunidades rurais.
O Tayassu pecari, porco selvagem da América Latina, foi redescoberto na Reserva Biológica Estadual de Araras após décadas. O monitoramento, liderado por Vanessa Cabral Barbosa, revela a importância da conservação.
O pesquisador Francisco Edvan Bezerra Feitosa desenvolveu uma usina solar em Betim (MG) para produzir hidrogênio verde, prometendo revolucionar o abastecimento automotivo no Brasil. A planta, que gera um megawatt elétrico, pode enriquecer combustíveis existentes e posicionar o Nordeste como polo de produção, aproveitando a alta incidência solar da região.
O Brasil avança na transição para ônibus elétricos, superando mil veículos e registrando crescimento de 141% em 2025. Municípios como São Paulo e Curitiba lideram investimentos na frota elétrica.
Um bicho-preguiça ferido foi resgatado no Parque Estadual da Pedra Branca, possivelmente vítima de descarga elétrica. O animal está sob cuidados veterinários e será reabilitado para a natureza.
Em 2024, o desmatamento em Terras Indígenas com povos isolados no Brasil ainda é alarmante, com mais de 2 mil hectares destruídos, apesar da queda geral de 18,2%. A TI Kayapó teve um aumento de 2.000% em queimadas.