O Brasil inicia a Conferência Global sobre Clima e Saúde em Brasília, com foco em políticas de adaptação para o setor saúde frente às mudanças climáticas, alinhada à COP30. O evento, coorganizado por diversas organizações, busca soluções inovadoras e reforça o compromisso do país com a equidade em saúde e justiça climática.

O Ministério da Saúde iniciou, nesta terça-feira, a Conferência Global sobre Clima e Saúde em Brasília, que ocorrerá até 31 de julho. O evento tem como objetivo desenvolver políticas de adaptação do setor saúde aos impactos das mudanças climáticas, alinhando-se ao Plano de Ação em Saúde de Belém, que será apresentado na COP30, em novembro, no Pará. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizou a urgência de uma mobilização coletiva para promover transformações necessárias, destacando que nenhuma nação pode agir sozinha.
O plano busca ser uma referência global, focando na resposta aos efeitos climáticos sobre a saúde. As ações incluem o fortalecimento de sistemas de alerta precoce e a implementação de estratégias de adaptação em diferentes territórios. A adesão ao plano é voluntária para os Estados Membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), reforçando o compromisso do Brasil com a equidade em saúde e a justiça climática.
Jarbas Barbosa, diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), afirmou que a organização está preparada para implementar as políticas e o Plano de Ação de Saúde de Belém. Ana Toni, CEO da COP30, ressaltou a importância de consolidar estratégias e propor soluções que integrem saúde e clima, transformando a conferência em um espaço de oportunidades.
A conferência é coorganizada pelo Governo Federal, Organização Mundial da Saúde (OMS), OPAS e a Aliança para Ação Transformadora sobre Clima e Saúde (ATACH). O evento também abriga o encontro anual da ATACH, reunindo representantes de governos, agências internacionais e especialistas. A programação inclui sessões plenárias, painéis e oficinas, focando na troca de experiências e soluções inovadoras.
A COP30 ocorrerá entre 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém, sendo a primeira vez que a conferência acontece na Amazônia, uma região crucial para a resiliência climática. Além do Plano de Ação em Saúde de Belém, o Brasil está implementando o AdaptaSUS e o Plano + Saúde para a Amazônia, que visam promover a equidade e reduzir desigualdades regionais, respeitando as especificidades socioculturais da Amazônia Legal.
Essas iniciativas buscam garantir legados estruturantes para a saúde pública, como a ampliação da atenção básica e o monitoramento da qualidade da água. Em um momento em que a saúde e o clima estão interligados, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar esses projetos e garantir um futuro mais saudável e sustentável para todos.

Equipes de saúde do Distrito Federal se reuniram para discutir boas práticas de aleitamento materno, visando fortalecer a assistência multiprofissional e preparar para a Semana Mundial da Amamentação 2025.

O Rio Grande do Sul lidera o Brasil em adeptos de religiões de matriz africana, com 3,2% da população, três vezes a média nacional. Viamão se destaca com 9,3% de praticantes, refletindo uma forte mobilização contra a invisibilidade da população negra.

Mil cento e quarenta e oito alunos do RenovaDF se formaram, com o governador anunciando a ampliação de vagas para o próximo ciclo, destacando o impacto social do programa. O RenovaDF, maior programa de capacitação profissional do Brasil, formou sua primeira turma de 2025, promovendo a recuperação de espaços públicos e oferecendo novas oportunidades a moradores em situação vulnerável.

A Justiça Federal determinou que a União pague R$ 200 mil por danos morais coletivos devido a declarações homofóbicas de Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação. A indenização será destinada ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, visando apoiar a população LGBTI+.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que impede agressores com medida protetiva de se aproximarem das vítimas, mesmo com consentimento. A proposta, que altera a Lei Maria da Penha, visa reforçar a proteção das mulheres e coibir a violência psicológica. A relatora, deputada Rogéria Santos, destaca que a mudança busca proteger as mulheres em situação de hipervulnerabilidade. O projeto agora aguarda análise no Senado Federal.
A DiversiGames firmou parceria com a Caixa, investindo R$ 4,9 milhões para expandir seu projeto de inclusão digital, atendendo 150 novos alunos em São Paulo e mil via EAD anualmente. A iniciativa visa beneficiar crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, promovendo letramento digital e formação em tecnologia e games.