Em 2023, o Brasil registrou 3.903 homicídios de mulheres, aumento de 2,5% em relação a 2022, enquanto os homicídios gerais caíram. A desigualdade racial é alarmante, com 68,2% das vítimas sendo negras.
O Brasil alcançou, em 2023, o menor número de homicídios da série histórica, totalizando 45.747 casos. Entretanto, a violência contra mulheres apresentou um aumento preocupante, com 3.903 assassinatos, um crescimento de 2,5% em relação a 2022. A taxa de homicídios femininos permaneceu estagnada em 3,5 por 100 mil habitantes, conforme o Atlas da Violência 2025, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Os dados revelam que as maiores taxas de homicídios femininos ocorreram em Roraima, Amazonas, Rondônia e Bahia. Apesar da redução geral nos homicídios, a violência letal contra mulheres não seguiu a mesma tendência, indicando desafios persistentes no combate a esse problema. O Ipea classificou essa estagnação como "preocupante", ressaltando a necessidade de priorização do tema nas políticas públicas.
A socióloga Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, destacou que a falta de investimento e atenção ao tema impede avanços significativos. Segundo ela, enquanto houve progresso nas políticas de redução da violência em geral, a situação da violência contra a mulher continua crítica, necessitando de mais recursos e atenção governamental.
Entre 2013 e 2023, foram assassinadas 47.463 mulheres, com uma redução de 25,5% na taxa de homicídios femininos. No entanto, nos últimos cinco anos, essa queda foi menor, com uma diminuição de apenas 18,6%. O relatório também aponta que 35% dos homicídios ocorreram dentro das residências das vítimas, o que sugere uma relação com feminicídios, uma vez que muitos desses casos são motivados por dinâmicas interpessoais e patriarcais.
A desigualdade racial é um fator alarmante nas estatísticas. Em 2023, 68,2% das mulheres assassinadas eram negras, totalizando 2.662 vítimas. Essa taxa cresceu 5,4% em relação ao ano anterior. A análise revela que, enquanto a taxa de homicídios femininos estagnou, a taxa de mulheres negras assassinadas aumentou, destacando a necessidade de uma abordagem mais eficaz para enfrentar essa questão.
Os dados do Atlas da Violência evidenciam a urgência de ações coletivas para enfrentar a violência contra mulheres, especialmente as negras. Projetos que visem apoiar essas vítimas e promover a igualdade de gênero são essenciais. A união da sociedade civil pode ser um passo importante para transformar essa realidade e garantir que todas as mulheres tenham direito à vida e à segurança.
O Mapa da Desigualdade de 2024 aponta Moema como o melhor distrito de São Paulo, com 75,6 pontos, enquanto Brasilândia é o pior, com 49,3, evidenciando graves desigualdades sociais e econômicas. A pesquisa, divulgada pela Rede Nossa São Paulo, analisa 45 indicadores que abrangem saúde, educação, renda, habitação, transporte e segurança. Moema se destaca em áreas como educação e segurança, enquanto Brasilândia enfrenta sérios problemas, como baixa oferta de emprego e alta taxa de gravidez na adolescência.
A RBCIP, UFMS e GWE assinaram um acordo para construir uma usina de Hidrogênio Verde em Campo Grande, prevendo até 500 mil empregos até 2050 e investimentos de trilhões na cadeia de hidrogênio limpo.
Caps em Macapá (AP) foram inaugurados em 2022, promovendo uma abordagem humanizada no atendimento a pacientes com sofrimento psíquico, em meio a desafios e retrocessos na saúde mental.
Estudante de 15 anos do Colégio Presbiteriano Mackenzie foi encontrada desmaiada após sofrer bullying e racismo. A escola investiga o caso e cobre custos de internação. A adolescente, que estava internada após uma tentativa de suicídio, enfrentou ofensas racistas por mais de um ano. A família registrou boletim de ocorrência e busca justiça.
O Mimo Festival retorna ao Rio de Janeiro com uma programação gratuita e diversificada, incluindo shows de artistas renomados e rodas de conversa, até o dia 21. O evento busca promover a cultura popular e a união entre diferentes públicos.
Um gesto de solidariedade do socorrista Márcio "Cojak" Luiz Gomes da Silva, que cedeu suas meias a um paciente com frio na UPA da Cidade de Deus, emocionou internautas e viralizou nas redes sociais. Cojak, que atua no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), destacou a importância de ajudar as pessoas, refletindo o espírito da equipe em situações de emergência.