O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) será protagonista na COP30, abordando justiça climática e desigualdades socioambientais, com foco em ações concretas no semiárido e Pantanal. A conferência, marcada para novembro em Belém, destacará iniciativas como o Projeto de Integração do Rio São Francisco e o fortalecimento da resiliência hídrica, visando proteger populações vulneráveis e promover desenvolvimento regional.
O Brasil se prepara para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em novembro em Belém, no Pará. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) terá um papel crucial nas discussões, focando em justiça climática e na redução das desigualdades socioambientais. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, enfatiza a necessidade de ações rápidas e coordenadas, especialmente em regiões vulneráveis como o semiárido e o Pantanal.
O MIDR apresentará o Comitê de Resiliência Climática como uma resposta à urgência das mudanças climáticas. O ministro destaca que o Brasil, com o maior volume de água doce do mundo, deve evidenciar seu compromisso com a adaptação climática, especialmente através do Projeto de Integração do Rio São Francisco. "Se não mostrarmos isso na COP30, corremos o risco de apenas receber cobranças", alerta Góes.
O desenvolvimento regional é fundamental para garantir justiça climática, com investimentos em infraestrutura como contenção de encostas e irrigação sustentável. O secretário-executivo do MIDR, Valder Ribeiro, ressalta que é essencial olhar para as pessoas mais vulneráveis e enfrentar as desigualdades de forma estrutural, com ações de adaptação e investimentos públicos.
O MIDR também coordena o Comitê Permanente de Gestão de Riscos e Resiliência Climática, que promove sinergias entre programas federais e locais. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) apoia municípios com ações concretas de adaptação e resposta, especialmente em áreas com menor capacidade de enfrentamento. O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, afirma que a superação das desigualdades é crucial para reduzir os riscos de desastres.
A participação do Brasil na COP30 incluirá exemplos práticos, como o sistema de alertas Defesa Civil Alerta, que já protege regiões do Sul, Sudeste e Nordeste. O fortalecimento da segurança hídrica no semiárido e parcerias público-privadas para recuperação de barragens também serão destacados. A agenda climática do MIDR está alinhada com compromissos internacionais, como o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Com a COP30, o Brasil busca mostrar ao mundo suas ações concretas para enfrentar a emergência climática. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a proteção ambiental e a justiça social, especialmente em comunidades vulneráveis que enfrentam os impactos das mudanças climáticas.
Licença do Ibama para obras na hidrovia Araguaia-Tocantins gera protestos de comunidades extrativistas e do Ministério Público Federal, que alegam ilegalidade e riscos à biodiversidade local. A remoção de rochas no Rio Tocantins ameaça modos de vida e espécies ameaçadas.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) concluiu a minuta do Programa de Desenvolvimento Econômico Sustentável para a Amazônia Azul, focando em emprego e conservação ambiental. A proposta, construída em colaboração com diversos órgãos, visa fortalecer a economia costeira e marinha, alinhando-se à Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). A resolução será deliberada em setembro de 2025, com recursos do Orçamento Geral da União e financiamentos do BNDES.
Após cinco anos do Marco do Saneamento, 363 municípios brasileiros ainda operam com contratos irregulares, deixando 16,9% da população sem água potável e 44,8% sem esgoto. O Instituto Trata Brasil alerta para a necessidade urgente de investimentos.
A Floresta Nacional de Caxiuanã, a mais antiga da Amazônia Legal, enfrenta grilagem e desmatamento, enquanto novas espécies são descobertas e projetos de manejo sustentável buscam reverter a pobreza local.
Após dois anos de emergência humanitária na Terra Indígena Yanomami, a operação contra o garimpo reduziu a atividade ilegal em 96,5%, mas a malária aumentou 10%. O número de mortes indígenas caiu 21% em 2024, refletindo dados de anos anteriores.
Sebastião Salgado, fotógrafo e ativista ambiental, faleceu aos 81 anos, deixando um legado de esperança e transformação por meio do Instituto Terra, que promove o reflorestamento da Mata Atlântica.