Uma pesquisa da Nexus revela que 81% dos brasileiros evitam desperdício e 75% separam materiais para reciclagem, mas a falta de coleta seletiva é um obstáculo significativo. O estudo, realizado em parceria com o Sindicato da Indústria de Material Plástico de São Paulo, destaca a conscientização sobre o impacto do plástico e a necessidade de informações para promover a reciclagem.

Uma pesquisa realizada pela Nexus, em parceria com o Sindicato da Indústria de Material Plástico, Transformação e Reciclagem de Material Plástico do Estado de São Paulo (Sindiplast), revelou que oitenta e um por cento dos brasileiros se esforçam para evitar o desperdício e a geração de lixo. Além disso, setenta e cinco por cento dos entrevistados afirmaram que separam materiais para reciclagem ou residem com pessoas que fazem isso. O levantamento, que abrangeu todo o país, investigou as preocupações ambientais da população e seus hábitos relacionados à sustentabilidade.
Os dados mostram um forte engajamento dos brasileiros em relação ao desperdício. No entanto, a pesquisa também identificou que a falta de coleta seletiva é a principal barreira para a reciclagem, mencionada por trinta e cinco por cento dos participantes. José Ricardo Roriz Coelho, presidente do Sindiplast, destacou a importância da informação e das campanhas de conscientização para promover mudanças comportamentais em relação à sustentabilidade.
Outro dado relevante é que noventa e três por cento dos entrevistados reconhecem o impacto negativo do descarte inadequado de embalagens plásticas. A utilidade do plástico na preservação da qualidade dos alimentos é reconhecida por cinquenta por cento da população, que concorda total ou parcialmente com essa afirmação. Além disso, sessenta e um por cento dos participantes consideram impossível evitar o uso de embalagens plásticas, evidenciando a dependência desse material no cotidiano.
Quando questionados sobre o conhecimento acerca do plástico, apenas seis por cento demonstraram alto grau de compreensão. Metade dos entrevistados possui entendimento intermediário, enquanto quarenta e três por cento têm baixa compreensão sobre o tema. Paulo Teixeira, diretor-superintendente do Sindiplast, ressaltou a necessidade de aumentar a informação e a conscientização, uma vez que o plástico tem um alto potencial de reciclagem.
Os dados da pesquisa também indicam que a responsabilidade pela coleta de embalagens plásticas é vista como uma questão local. A prefeitura é apontada como responsável por setenta e nove por cento dos entrevistados, enquanto quarenta e sete por cento acreditam que a população também tem um papel a desempenhar. O governo estadual é mencionado por vinte e sete por cento dos participantes como responsável pela situação.
Os resultados da pesquisa podem servir como base para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de conscientização ambiental e para aprimorar políticas públicas voltadas à sustentabilidade. Projetos que visem melhorar a coleta seletiva e a educação sobre reciclagem podem fazer uma diferença significativa na promoção de hábitos mais sustentáveis entre a população.

Um vídeo de uma picape realizando manobra perigosa sobre um buggy em Canoa Quebrada gerou investigação por crime ambiental. A prefeita Roberta de Bismarck e autoridades locais reforçarão a fiscalização na área.

Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, destacou a importância do Brasil como líder na COP30 e criticou a influência da indústria fóssil nas negociações climáticas, expressando otimismo sobre a transição para energias limpas.

A COP30, em novembro, celebrará uma década do Acordo de Paris, destacando a necessidade urgente de ações climáticas efetivas, com foco em cidades e regiões. A inclusão de líderes locais é crucial para transformar compromissos em resultados tangíveis.

A borra de café, rica em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio, é um excelente aditivo para o solo, beneficiando plantas como rosas, hortênsias, orquídeas, manjericão e tomateiros. Essa prática sustentável melhora o crescimento e a resistência das plantas, tornando-as mais saudáveis e produtivas.

Pesquisadores da USP e instituições parceiras analisaram a saúde do boto-do-araguaia, revelando diferenças sanguíneas entre indivíduos de áreas com distintas atividades humanas. A espécie, descoberta em 2014, enfrenta riscos de extinção.

A 2ª Reunião Regional da Rede Amazônica de Manejo Integrado do Fogo (RAMIF) em Quito reforçou a colaboração entre países amazônicos para padronizar ações contra incêndios florestais. O Brasil, representado pelo Ibama, destacou a importância de uma resposta coordenada e a troca de boas práticas para proteger a Amazônia.