A IV Marcha das Mulheres Indígenas em Brasília reúne mais de sete mil participantes para reivindicar direitos e proteção ambiental, destacando a luta contra a violência e a exploração. O evento, promovido por organizações indígenas, busca fortalecer a voz feminina na defesa dos territórios e na resistência às mudanças climáticas. A mobilização culminará em uma marcha até o Congresso Nacional, enfatizando a urgência de ações contra a devastação e a violência nos territórios indígenas.

O centro de Brasília se transforma em um importante espaço de mobilização com a realização da IV Marcha das Mulheres Indígenas, que ocorre até 8 de agosto. O evento, promovido pela União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (Umiab) e pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga), reúne mais de sete mil mulheres de diversas regiões do Brasil. O tema deste ano é "Nosso corpo, nosso território: Somos guardiãs do planeta pela cura da terra".
A marcha visa fortalecer a presença política das mulheres indígenas e defender seus territórios, além de discutir estratégias para enfrentar a crise climática. Marinete Tukano, coordenadora da Umiab, destaca a importância de estarem em Brasília, onde os direitos dos povos indígenas são debatidos. "Estamos trazendo nossas vozes, das mulheres anciãs, da juventude e de todo o território da Amazônia Brasileira", afirma.
Durante a semana, a Tenda da Umiab, chamada "Vozes da Floresta em Movimento", promove uma série de debates sobre temas relevantes, como violência obstétrica e economia indígena. A programação inclui também discussões sobre alianças regionais e estratégias para a Conferência das Partes (COP 30). Marinete Tukano ressalta que as mudanças climáticas afetam desproporcionalmente as mulheres indígenas, que enfrentam uma crescente violência em seus territórios.
A IV Marcha também marca a realização da 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, um evento inédito que busca garantir visibilidade e participação nas decisões políticas. A mobilização culminará em uma marcha até o Congresso Nacional, onde as participantes farão um apelo coletivo em defesa de seus corpos, territórios e modos de vida.
O evento ocorre em um contexto de expectativa em relação ao veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Projeto de Lei da Devastação, que coincide com o último dia da marcha. A coordenadora da Umiab enfatiza que essa é uma das principais pautas do movimento, que também luta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes, a contaminação das águas e a demarcação de terras.
Essa mobilização é uma oportunidade para que a sociedade civil se una em apoio a causas que visam a proteção dos direitos das mulheres indígenas e a preservação ambiental. Iniciativas que promovam a visibilidade e a participação ativa dessas mulheres são essenciais para garantir um futuro mais justo e sustentável.

Marcele Oliveira, de 25 anos, é a nova embaixadora da juventude climática na COP30, após vencer 23 concorrentes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou sua escolha, destacando seu ativismo ambiental.

São Paulo enfrenta a menor temperatura do ano, com 9ºC em Interlagos. A Defesa Civil mobilizou um abrigo solidário para atender 44 pessoas e um pet, enquanto a previsão indica leve elevação nas temperaturas.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) iniciou uma oficina para o Programa Amazônia Azul, focando na economia sustentável das regiões costeiras do Brasil. O evento, que ocorre até quinta-feira, visa beneficiar comunidades vulneráveis e promover inclusão social, alinhando-se à Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). A iniciativa busca integrar ações de desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, priorizando áreas críticas e com potencial produtivo.

Sebastião Salgado, fotógrafo e ativista ambiental, faleceu aos 81 anos, deixando um legado de esperança e transformação por meio do Instituto Terra, que promove o reflorestamento da Mata Atlântica.

Servidores do Ibama participaram da I Oficina do Plano de Recuperação Ambiental da Terra Indígena Yanomami, promovida pela Funai, para definir estratégias de recuperação socioambiental. A colaboração entre instituições e lideranças indígenas visa mitigar os danos causados pelo garimpo ilegal.

O governo federal iniciou uma operação de 90 dias para erradicar o garimpo ilegal na Terra Indígena Kayapó, no Pará, com destruição de acampamentos e apreensões de materiais. A ação, determinada pelo STF, visa proteger o território do povo Mebêngôkre, que enfrenta devastação ambiental.