A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que agiliza o combate a incêndios florestais e a recuperação de áreas afetadas por desastres climáticos. A proposta permite a atuação de tripulações estrangeiras e destina emendas ao Fundo Nacional de Meio Ambiente.
A Câmara dos Deputados aprovou, no dia 29 de abril, um projeto de lei que visa facilitar o combate a incêndios florestais e a recuperação de infraestruturas afetadas por eventos climáticos extremos. O projeto incorpora medidas provisórias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que perderam validade ou estão prestes a expirar. Entre as principais alterações, destaca-se a dispensa de acordos bilaterais para a utilização de tripulações estrangeiras em serviços aéreos durante emergências ambientais.
Além disso, o projeto permite que recursos de emendas parlamentares sejam direcionados ao Fundo Nacional de Meio Ambiente. Até então, esse fundo era alimentado apenas pelo Orçamento da União, doações ou rendimentos de aplicações. Agora, os recursos poderão ser transferidos para estados ou municípios, sem a necessidade de convênios, desde que haja um pedido formal e a declaração de estado de emergência ambiental pelo Ministério do Meio Ambiente.
Após a solicitação, será necessário aprovar um plano operacional de prevenção e combate aos incêndios florestais na área afetada. O projeto também autoriza a participação do governo federal em fundos privados destinados à recuperação de infraestruturas danificadas por eventos climáticos. Esses fundos devem ter patrimônio separado do dos cotistas e da instituição administradora, podendo ser geridos pela Caixa Econômica Federal.
Um Comitê Gestor será criado para definir critérios de aplicação dos recursos e acompanhar a recuperação das infraestruturas. A integralização de cotas pela União dependerá de autorização do ministro da Fazenda e poderá ser realizada por meio de aportes previstos nas leis orçamentárias ou créditos extraordinários. É importante ressaltar que a União não poderá oferecer garantias ou aval, limitando-se ao patrimônio do fundo.
Essas medidas visam não apenas o combate a incêndios, mas também a recuperação de áreas devastadas, promovendo uma resposta mais ágil e eficaz a desastres ambientais. A aprovação do projeto representa um passo significativo na luta contra os incêndios florestais e na proteção do meio ambiente no Brasil, especialmente em um contexto de crescente vulnerabilidade climática.
Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença na recuperação das áreas afetadas e no apoio às comunidades impactadas. Projetos que visem a ajuda a essas vítimas e a promoção de iniciativas sustentáveis devem ser incentivados pela sociedade civil, mostrando que a solidariedade é fundamental para enfrentar desafios ambientais.
A Organização Meteorológica Mundial confirmou que 2024 é o ano mais quente já registrado, superando 1,5ºC em relação ao período pré-industrial. Municípios brasileiros carecem de soluções acessíveis.
Instituto Brasília Ambiental e ONG Jaguaracambé realizam expedições para monitorar carnívoros ameaçados. Em abril, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a ONG Jaguaracambé, iniciou expedições na APA Cafuringa para monitorar carnívoros, com foco em espécies como lobo-guará e jaguatirica. O projeto, que completa dez anos em 2024, visa coletar amostras biológicas para análise de saúde e conservação da fauna no Distrito Federal. Um novo Acordo de Cooperação Técnica foi firmado para fortalecer a pesquisa e manejo de fauna, destacando a importância do monitoramento para políticas públicas ambientais.
Uma onça-parda foi resgatada em Iconha, Espírito Santo, após ser vista nas ruas e se esconder em um prédio. A operação contou com a Polícia Militar, o Batalhão Ambiental e a Defesa Civil, e o animal será reintegrado à natureza.
Desmatamento ilegal no Mato Grosso afeta onças pintadas e gera multas. Uma fazenda desmatrou mil hectares em área protegida, resultando em penalidades e comprometendo a biodiversidade local. A onça pintada, símbolo da fauna brasileira, perdeu 27 milhões de hectares de habitat, com a maioria das infrações ocorrendo sem autorização legal.
A safra 2025/26 de cana-de-açúcar em Minas Gerais deve totalizar 77,2 milhões de toneladas, uma queda de 7,1% em relação ao ano anterior, devido a problemas climáticos. A maior parte da produção será destinada ao açúcar, com 52,4% do total.
Pesquisadores da Unesp criaram uma tecnologia inovadora que utiliza imagens de satélite e inteligência artificial para mapear o uso do solo no Mato Grosso, alcançando 95% de precisão nas análises. Essa metodologia pode auxiliar na formulação de políticas públicas que beneficiem tanto a agropecuária quanto a preservação ambiental.