Vereadores do Rio de Janeiro derrubam veto do prefeito Eduardo Paes e declaram Padre José de Anchieta Patrono Municipal da Educação, enquanto mantêm veto ao "Dia da Cegonha Reborn". Iniciativas de sustentabilidade também avançam.

Na abertura do segundo semestre legislativo, os vereadores da Câmara Municipal do Rio de Janeiro derrubaram o veto do prefeito Eduardo Paes ao projeto de lei 3420-A/2024, que declara o Padre José de Anchieta como Patrono Municipal da Educação. O autor da proposta, o vereador Rogério Amorim, argumentou que essa decisão representa uma mudança na lógica da educação municipal, criticando o modelo baseado nas ideias de Paulo Freire. Segundo ele, Anchieta foi o primeiro grande educador do Brasil e merece essa homenagem.
José de Anchieta, nascido em mil quinhentos e trinta e quatro e falecido em mil quinhentos e noventa e sete, foi um missionário jesuíta que teve papel fundamental no desenvolvimento da educação no Brasil colonial. Além de sua atuação religiosa, Anchieta é conhecido por suas contribuições literárias e pela fundação de colégios que estabeleceram as bases da educação no país. Amorim destacou que a obra de Anchieta representa valores de perseverança e compromisso com o ensino.
Durante a mesma sessão, a Câmara também manteve o veto ao projeto que criava o “Dia da Cegonha Reborn” no calendário oficial da cidade. O vereador Vitor Hugo defendeu a proposta, afirmando que a data homenagearia profissionais que ajudam na saúde mental de muitas pessoas. A proposta, que previa a inclusão da data em quatro de setembro, foi vetada pelo prefeito em junho, que ironizou a situação em suas redes sociais.
O veto foi mantido após apenas vinte e um vereadores votarem pela derrubada, quando seriam necessários vinte e seis votos. As artesãs que produzem bonecos hiper-realistas, conhecidas como cegonhas, se manifestaram em apoio à proposta, destacando a importância de seu trabalho para a saúde mental. Janaina Affonso, uma das líderes do grupo, expressou sua tristeza pela manutenção do veto, mas afirmou que continuarão a lutar pelo reconhecimento da profissão.
Além disso, os vereadores também derrubaram o veto ao Projeto de Lei 2073/2023, que cria a iniciativa "Praia limpa é lixo zero". Essa proposta visa transformar o Rio de Janeiro em um exemplo de gestão de resíduos nas praias, combatendo a poluição plástica e promovendo a educação ambiental. O projeto sugere a substituição de produtos descartáveis por reutilizáveis e incentiva práticas sustentáveis no comércio da orla carioca.
Essas iniciativas mostram a importância da mobilização da sociedade em torno de causas que promovem a educação e a sustentabilidade. Projetos como esses devem ser estimulados pela comunidade, pois a união pode fazer a diferença na busca por um futuro mais consciente e respeitoso com o meio ambiente e a cultura local.

Oito pessoas foram presas em Duque de Caxias, RJ, durante operação do Ibama e da Polícia Civil contra o tráfico de fauna, resultando na apreensão de 313 caranguejos, 6 saguis e outros animais. Um sagui e uma jiboia morreram devido a maus-tratos.

O Brasil enfrenta uma drástica redução de seu rebanho de jumentos, com uma perda de 94% desde 1996, impulsionada pela crescente demanda por pele para gelatina medicinal na China. Especialistas alertam sobre a extinção e maus-tratos.

Corais-cérebro na ilha do Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes retêm anualmente 20 toneladas de carbono, desafiando a noção de crescimento limitado em corais subtropicais. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), revela que a taxa de crescimento dos corais é comparável à de recifes tropicais, destacando seu papel crucial na captura de carbono e na mitigação das emissões de gases do efeito estufa.
Ibama apreende 2.092 kg de pescado ilegal no Aeroporto de Guarulhos e multa empresa em R$ 47.540,60 por falta de comprovação de origem ambiental. Carga foi doada ao Programa Mesa Brasil.

São Paulo lança o aplicativo "Conecta Biometano SP" para unir empresas e gestores em projetos de descarbonização, visando reduzir emissões de gases do efeito estufa. A iniciativa, apoiada por diversas secretarias e associações, almeja transformar o biometano em uma alternativa viável ao gás natural e ao diesel, promovendo a economia circular e a sustentabilidade no estado.

A Yara Fertilizantes, sob a liderança de Chrystel Monthean, firmou parcerias com cooperativas de café no Brasil para reduzir em 40% a pegada de carbono das plantações. A empresa planeja produzir amônia renovável até 2025.