A Casa Dinamarca, idealizada por Jesper Rhode, surge no Hacktown 2023 como um espaço de reflexão sobre tecnologia e bem-estar, expandindo suas atividades para São Paulo e além. O projeto, totalmente voluntário, promove diálogos críticos e experiências inovadoras, inspirando uma nova perspectiva sobre os desafios urbanos e sociais.
Na edição de 2023 do Hacktown, festival de inovação em Santa Rita do Sapucaí (MG), um novo espaço chamou a atenção: a Casa Dinamarca. Este projeto voluntário, idealizado por Jesper Rhode, executivo dinamarquês com mais de 25 anos no Brasil, se propõe a ser um local de reflexão e diálogo sobre tecnologia, inovação e bem-estar. A Casa surgiu com a intenção de inspirar um olhar crítico sobre como a tecnologia pode impactar positivamente a vida das pessoas.
O Hacktown é reconhecido por sua abordagem descentralizada, ocupando diversos espaços da cidade, como casas e praças, criando um ambiente colaborativo. Nesse contexto, a Casa Dinamarca encontrou seu espaço e rapidamente se tornou uma referência em troca de experiências e criação coletiva. Jesper Rhode destacou que a ideia inicial era realizar apenas uma edição em 2023, mas a demanda do público fez com que o projeto se tornasse uma plataforma itinerante.
Desde sua criação, a Casa Dinamarca expandiu suas atividades para São Paulo, promovendo eventos como “Conectando Pensamentos”, que abordou urbanismo e cultura, além de experiências gastronômicas inovadoras. A proposta é que os participantes vivenciem experiências antes de discutir teorias, seguindo a lógica do “flip classroom”, onde a prática precede a reflexão.
Apesar de seu crescimento, a Casa Dinamarca permanece como uma iniciativa totalmente voluntária. Sérgio Macera, apoiador do projeto, enfatiza que a inovação deve transcender o aspecto comercial e se tornar um estilo de vida. As discussões promovidas pela Casa são vistas como convites à reflexão e ao crescimento, impactando positivamente a comunidade.
Maria Lygia Monteiro, psicóloga envolvida com os “Diálogos Urbanos”, ressaltou a importância do ambiente provocador que a Casa oferece, permitindo uma nova perspectiva sobre questões sociais e ambientais. Ricardo Garrido, empreendedor da gastronomia, também se envolveu, destacando a profundidade e relevância dos temas abordados nos encontros.
A Casa Dinamarca não busca divulgar a cultura escandinava, mas sim utilizar seus princípios para enfrentar desafios locais. Com uma programação que abrange saúde mental, desigualdade e novas formas de trabalho, a Casa planeja continuar sua expansão, incluindo eventos em São Paulo e projetos voltados a educadores. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a reflexão e a inovação em nossas cidades.
No Festival LED, cientistas discutiram a urgência de uma educação que promova ética e sustentabilidade, destacando a necessidade de reformar currículos para formar cidadãos críticos. Marcelo Gleiser, Sônia Guimarães e Ivair Gontijo abordaram a relação da humanidade com o planeta e o papel da educação na construção de um futuro sustentável.
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou o Projeto de Lei 93/25, que visa aprimorar o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) na atenção primária à saúde. O relator, deputado Márcio Honaiser, destacou a importância da formação de profissionais para identificar e tratar o TEA, além de garantir serviços de referência no Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta, que altera a Lei Berenice Piana, ainda precisa passar por outras comissões antes de ser votada na Câmara e no Senado.
A pesquisa "Racismo no Varejo de Beleza de Luxo" revelou práticas discriminatórias e resultou no Código de Defesa e Inclusão do Consumidor Negro, visando transformar a experiência de compra da população negra. O documento, embora sem efeito jurídico, busca promover mudanças significativas nas relações de consumo e conscientizar empresas sobre a importância de atender adequadamente esse público.
O Ministério da Saúde e a Fiocruz lançaram o “Projeto Territórios Saudáveis e Sustentáveis”, com R$ 24 milhões para formar lideranças comunitárias em 27 estados, começando pelo Norte e Nordeste. O projeto visa integrar saberes locais e fortalecer a participação no Sistema Único de Saúde (SUS).
A CBF lançou a "Taça dos Povos Indígenas", a primeira competição nacional de futebol indígena, com 2.400 atletas de 48 etnias. O torneio, que ocorrerá em quatro etapas, visa promover a visibilidade e a resistência cultural.
Especialistas no Brain Congress 2025 pedem a criação de um protocolo para o tratamento da esquizofrenia no SUS, destacando a subutilização da clozapina e a necessidade de capacitação das equipes de saúde.