A artista Castiel Vitorino Brasileiro apresenta a exposição "Eterno Vulnerável" no Solar dos Abacaxis, com 40 obras que refletem sua busca por liberdade e cura, ligadas à memória de sua mãe desaparecida. A mostra, que celebra o décimo aniversário do espaço, explora a temporalidade e a relação com a ancestralidade, destacando a fragilidade da liberdade. A visitação é gratuita, de quarta a sábado, até 1 de novembro.
A artista capixaba Castiel Vitorino Brasileiro, vencedora do Prêmio Pipa de 2021, apresenta sua nova exposição intitulada "Eterno Vulnerável" no Solar dos Abacaxis, no Centro do Rio de Janeiro. A mostra, que ficará em cartaz até 1 de novembro, reúne quarenta obras inéditas que refletem sobre sua relação com a mãe desaparecida e a noção de temporalidade, ligando os conceitos de liberdade e cura.
Castiel se inspira na figura das sereias da tradição afro-diaspórica, que simbolizam cura e cuidado, ao contrário da representação grega que as vê como perigosas. Para a artista, a arte é um processo curativo, tanto para ela quanto para o público. "Se a minha arte não promover cura em mim, não existe razão para fazê-la", afirma. Ela busca criar oportunidades para que as pessoas revisitem suas existências, abordando feridas coletivas e individuais, especialmente em relação à formação violenta do Brasil em questões raciais, de gênero e classe.
Na exposição, a artista destaca a presença de sua mãe, Ingrid, desaparecida em 2009. Castiel utiliza mosaicos em suas obras, que representam fragmentações e buscam reelaborar a presença afetiva da mãe. Bernardo Mosqueira, curador da mostra, ressalta que a artista investiga a temporalidade de forma não linear, refletindo sobre um tempo cíclico que se relaciona com a cultura bantu, onde passado, presente e futuro coexistem.
O título "Eterno Vulnerável" reflete a visão de Castiel sobre liberdade como uma experiência frágil e duradoura. A ausência da mãe intensificou sua busca por liberdade, e a artista compartilha memórias afetivas, como o apoio que recebeu da mãe em relação à sua transexualidade. A relação com a avó, Julite, também é significativa, pois ela contribui para as obras expostas, estabelecendo um elo entre gerações.
Adriano Carneiro de Mendonça, diretor-executivo do Solar dos Abacaxis, destaca a importância do espaço, que celebra dez anos de existência, e a conexão com a liberdade, tema central na obra de Castiel. Ele enfatiza que a arte deve ser um meio para aprofundar a discussão sobre cidadania e as relações interpessoais.
A exposição "Eterno Vulnerável" está aberta ao público de quarta a sábado, das 10h às 18h, com entrada gratuita. Projetos artísticos como este são essenciais para fomentar a reflexão e a cura social. A união da sociedade civil pode ser um poderoso motor para apoiar iniciativas que promovam a arte e a cultura, contribuindo para a transformação social e a valorização das memórias e identidades.
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