Celia Maria Machado Ambrozio lançou o livro "Conservação do Cerrado", que aborda a preservação ambiental e cultural entre Cocalzinho de Goiás e a Cidade de Goiás, destacando a importância da interação entre esses elementos.

No dia três de abril, a auditora fiscal de atividades urbanas Celia Maria Machado Ambrozio lançou em Pirenópolis, Goiás, seu livro intitulado Conservação do Cerrado: Entre Cultura e História no Caminho de Cora Coralina. A obra analisa a conservação ambiental e a interação com aspectos culturais e históricos na rota que conecta Cocalzinho de Goiás à Cidade de Goiás, onde viveu a poetisa Cora Coralina. A trilha abrange áreas de preservação, como a Área de Proteção Ambiental da Serra dos Pireneus e os Parques Estaduais dos Pireneus e de Jaraguá.
O livro é fruto da dissertação de mestrado de Celia, realizada entre dois mil e vinte e um e dois mil e vinte e dois na Universidade de Brasília, no curso de meio ambiente e desenvolvimento rural. Durante sua pesquisa, a autora selecionou dez propriedades rurais, incluindo reservas particulares do patrimônio natural e fazendas tradicionais que promovem a conscientização ambiental e a cultura goiana. Celia percorreu trilhas, entrevistou proprietários e analisou mapas de uso do solo, utilizando dados do Cadastro Ambiental Rural e do MAP-Biomas.
A obra reflete sobre o papel dos diversos atores na conservação do Cerrado, como o governo, organizações sociais, proprietários rurais e empreendedores de turismo. Celia enfatiza a importância da interação entre meio ambiente, cultura e história. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou a relevância do trabalho de Celia para a conscientização ambiental e cultural, afirmando que a integração desses elementos é essencial para o desenvolvimento sustentável do país.
O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, também elogiou a publicação, ressaltando que ela amplia o entendimento da sociedade sobre a preservação do Cerrado. Segundo Celia, a escolha do Caminho de Cora Coralina para a pesquisa se deve à sua importância ambiental e cultural, sendo a região reconhecida pela criação da primeira reserva particular do patrimônio natural do Brasil, a Vagafogo.
O estudo identificou desafios e oportunidades para a conservação do bioma, destacando a necessidade de educação ambiental, adesão ao Cadastro Ambiental Rural e formação de corredores ecológicos. Celia também apontou a importância da participação do Estado e dos proprietários rurais na governança ambiental, além do fortalecimento de redes de conservação e gestão territorial.
Essa pesquisa demonstra a necessidade de uma governança ambiental mais eficaz, promovendo a participação da sociedade e a sensibilização sobre a conservação do Cerrado. Projetos que busquem apoiar a preservação e a valorização das riquezas naturais da região podem fazer uma diferença significativa, unindo esforços em prol de um futuro sustentável.

A borra de café, rica em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio, é um excelente aditivo para o solo, beneficiando plantas como rosas, hortênsias, orquídeas, manjericão e tomateiros. Essa prática sustentável melhora o crescimento e a resistência das plantas, tornando-as mais saudáveis e produtivas.

Mudanças climáticas intensificam desigualdades em São Paulo, com variações de temperatura entre bairros. A pesquisa revela que áreas menos favorecidas estão menos preparadas para enfrentar eventos extremos.

A Anistia Internacional Brasil realizará uma ação simbólica na Praia de Copacabana, com botos encalhados cobertos de petróleo, em protesto contra a exploração de petróleo na Amazônia durante a Cúpula do BRICS. A entidade destaca a contradição do Brasil em promover energias limpas enquanto investe em combustíveis fósseis, alertando para os riscos ambientais associados a essa prática.

Pesquisadores propõem Fundo de Royalties Verdes de US$ 20 bilhões para evitar exploração de petróleo na foz do Amazonas. A iniciativa visa compensar Estados e municípios, promovendo alternativas sustentáveis em meio a críticas sobre a exploração em áreas sensíveis.

A COP30, que ocorrerá em Belém de 10 a 21 de novembro, anunciou trinta mobilizadores de debates, incluindo Janja da Silva e Jacinda Ardern, para fortalecer ações climáticas globais. Os representantes atuarão em dez regiões e vinte setores estratégicos, facilitando a comunicação entre diferentes áreas e a presidência da conferência.

O Brasil enfrenta uma drástica redução na população de jumentos, com 248 mil abates registrados entre 2018 e 2024, principalmente na Bahia. Projetos de lei buscam proibir essa prática e preservar a espécie.