Pescadores de Magé revitalizaram a Baía de Guanabara ao replantar manguezais, criando o Parque Natural Municipal Barão de Mauá, um exemplo de recuperação ambiental e educação. Após o desastre de 2000, a comunidade se uniu para restaurar o ecossistema, promovendo biodiversidade e renda local. O parque, com 113,7 hectares, agora abriga mais de cem espécies e é um modelo de resistência.

Há 20 anos, a Baía de Guanabara em Magé enfrentou um desastre ambiental significativo. Em 18 de janeiro de 2000, um vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo da Petrobras devastou a região, contaminando a terra e dizimando o manguezal local. Desde então, a área tornou-se um símbolo da degradação ambiental, mas um grupo de pescadores locais decidiu agir. Eles replantaram o ecossistema costeiro, resultando na criação do Parque Natural Municipal Barão de Mauá, inaugurado recentemente.
O parque, que abrange 113,7 hectares, representa um esforço de recuperação e resistência. Adeimantus Carlos da Silva, conhecido como Mantu, é um dos líderes dessa iniciativa. Ele dedicou grande parte de sua vida ao projeto, que inclui a retirada de lixo e o plantio de mudas nativas. Mantu destaca a importância do cuidado contínuo com a área: “Quando começamos, muita gente achou que era só plantar e ir embora. Mas a gente ficou. A gente cuidou.”
A recuperação do manguezal trouxe de volta a biodiversidade, com mais de 50 mil mudas de espécies nativas plantadas. O local agora abriga mais de cem espécies de aves, mamíferos, répteis e crustáceos. Arenildo Vieira Navega, caranguejeiro da região, observa que o mangue renasceu e se tornou um berçário natural, essencial para a pesca local. Ele afirma que “o caranguejo se alimenta da folha do mangue. Se não tem folha, não tem vida.”
O projeto também tem atraído a atenção de pesquisadores de instituições como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), que estudam a área. O secretário de Meio Ambiente de Magé, Carlos Henrique Rios Lemos, menciona que outras prefeituras estão interessadas em replicar a tecnologia utilizada no parque para revitalizar manguezais em suas regiões.
Apesar dos avanços, a luta pela preservação continua. O projeto Águas da Guanabara, que removeu 1,2 mil toneladas de resíduos em três anos, é um exemplo de como a comunidade está se mobilizando para limpar a área. Elaine Cristina, presidente da Colônia Z9, destaca que a iniciativa ajudou a formar uma consciência coletiva sobre a importância da preservação ambiental.
O Estado do Rio de Janeiro registrou um aumento na cobertura florestal, com a Mata Atlântica expandindo de 30% para 32% do território. O trabalho em Magé é um exemplo positivo em um cenário ainda crítico, onde muitos rios permanecem poluídos. A recuperação ambiental depende da articulação local e da participação da comunidade. Nessa situação, nossa união pode ajudar a fortalecer projetos que promovem a recuperação e a preservação do meio ambiente.

Lula destaca a importância do respeito aos direitos indígenas em visita ao Parque Nacional do Xingu, onde cacique Raoni alerta sobre os riscos da exploração de petróleo na Amazônia.

Estudantes de medicina veterinária do CEUB investigam a relação entre o tratamento humanizado das vacas leiteiras e a qualidade do leite, destacando práticas que beneficiam animais e consumidores. A pesquisa ressalta que o bem-estar animal é essencial para a saúde do leite e a sustentabilidade da produção, alinhando-se às normas de bem-estar estabelecidas no Brasil.
O Governo Federal lançou o Programa Nacional de Irrigação Sustentável para Agricultura Familiar (PRONISAF), visando aumentar a produtividade rural com financiamento para irrigação eficiente e energia renovável. O programa, parte do Plano Safra 2024/2025, integra esforços de diversos ministérios e destina R$ 14,8 bilhões ao fortalecimento da agricultura familiar, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A expectativa é que o PRONISAF promova inclusão social e segurança alimentar, enfrentando a crise climática.

Organizações ambientais e populações tradicionais pedem veto ao Projeto de Lei 2159/21, que facilita o licenciamento ambiental e ameaça biomas brasileiros. Mobilizações em Brasília refletem a preocupação com retrocessos.

Líder indígena Maria de Fátima Muniz foi assassinada em ataque na Bahia, enquanto a violência contra povos indígenas no Brasil cresce, com mais de 211 mortes e aumento de suicídios em 2024.

Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) se reuniu em Nanjing com empresas chinesas para discutir energia renovável e bioeconomia na Amazônia, destacando o potencial do Amapá. O encontro visou fortalecer a agricultura familiar e o extrativismo, promovendo parcerias para impulsionar a produção de açaí e bioprodutos.