Iniciaram as atividades de prevenção a incêndios florestais na Terra Indígena Kadiwéu, em Mato Grosso do Sul, com a formação de brigadas indígenas e apoio da Funai e Ibama. A ação visa proteger a biodiversidade local.

Tiveram início na última sexta-feira, 4 de julho de 2024, as atividades de prevenção a incêndios florestais na Terra Indígena Kadiwéu, localizada em Mato Grosso do Sul, entre os biomas Pantanal e Cerrado. Os indígenas Brigadistas de Queima Prescrita (BQP) do povo Kadiwéu estão à frente desse trabalho, que conta com o apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
Para a execução das queimas prescritas, foram formadas duas brigadas com a contratação de oito indígenas. Essas ações visam reduzir os incêndios que, segundo dados do Prevfogo/Ibama, afetaram 64% do território Kadiwéu entre julho e agosto de 2024. A queima prescrita é uma técnica que utiliza o fogo de forma planejada e controlada, ajudando a prevenir grandes incêndios durante a seca.
No território Kadiwéu, onde residem cerca de mil e trezentas pessoas, as queimas prescritas começaram no início de julho e continuarão enquanto as condições climáticas forem favoráveis. Essa estratégia é fundamental para proteger áreas sensíveis e evitar o acúmulo de vegetação seca, que aumenta o risco de incêndios devastadores.
Além da contratação de novos brigadistas, as atividades deste ano incluem o uso do Dispositivo Aéreo de Ignição (DAI), conhecido como Sling Dragon. Essa tecnologia permite realizar queimas em áreas de difícil acesso, onde há grande acúmulo de vegetação seca. As queimas também visam proteger espécies vegetais importantes para a cultura Kadiwéu, como pau santo, cedrinho, palmeiras e guavira.
Os brigadistas também realizaram etnomapeamentos para identificar recursos ambientais e culturais que precisam ser preservados. Essa atividade foi promovida em cooperação com a Funai e o Prevfogo/Ibama. Além disso, os brigadistas têm trabalhado na conscientização de produtores rurais Kadiwéu, integrando suas demandas no planejamento das brigadas e fortalecendo a gestão do fogo no território.
Essas iniciativas demonstram a importância da colaboração entre os povos indígenas e as instituições ambientais. A união de esforços pode garantir a proteção da biodiversidade e a preservação cultural. Em situações como essa, a mobilização da sociedade civil pode ser crucial para apoiar projetos que visam a proteção ambiental e a valorização das tradições locais.

Audi investe mais de R$ 1 milhão no projeto Litro de Luz, que levará 199 soluções de energia solar a três comunidades amazônicas entre 26 e 30 de junho de 2025, beneficiando 177 famílias.

No Distrito Federal, a falta de opções públicas para a destinação de restos mortais de animais de estimação gera dificuldades emocionais e financeiras para tutores. Um projeto de lei busca regulamentar a cremação e sepultamento.

A IV Marcha das Mulheres Indígenas em Brasília reúne mais de sete mil participantes para reivindicar direitos e proteção ambiental, destacando a luta contra a violência e a exploração. O evento, promovido por organizações indígenas, busca fortalecer a voz feminina na defesa dos territórios e na resistência às mudanças climáticas. A mobilização culminará em uma marcha até o Congresso Nacional, enfatizando a urgência de ações contra a devastação e a violência nos territórios indígenas.

A campanha Tampinha Solidária do MetrôRio, em seu primeiro ano, arrecadou 5,6 toneladas de tampinhas plásticas, resultando na doação de seis cadeiras de rodas ao Instituto Nacional de Câncer (Inca) e apoiando projetos sociais. A iniciativa, em parceria com o Instituto Soul Ambiental, permite que passageiros contribuam nas estações e centros administrativos do metrô, promovendo ações sociais e ambientais.

Beto Veríssimo, cofundador do Imazon, defende o pagamento por serviços ecossistêmicos na COP30, ressaltando a urgência de preservar a Amazônia para cumprir as metas climáticas globais. Ele destaca que a floresta é essencial para a regulação do clima e a economia brasileira, propondo que o Brasil lidere a transição para uma economia de baixo carbono.

O Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS) agora incorpora critérios ESG em projetos, priorizando sustentabilidade e inclusão social, com o Perímetro Irrigado do Jaíba como primeiro projeto. Essa iniciativa visa transformar a infraestrutura nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo sinergia entre o setor público e privado para enfrentar desafios climáticos.