A COP30 será realizada em Belém, Brasil, apesar das críticas sobre preços altos de hospedagem. O governo busca soluções acessíveis antes do prazo da ONU em 11 de agosto. André Corrêa do Lago e Ana Toni, líderes da conferência, reafirmaram a escolha da sede, enfrentando preocupações logísticas e a possibilidade de boicotes de nações participantes.
André Corrêa do Lago e Ana Toni, presidente e CEO da COP30, confirmaram que a conferência climática ocorrerá em Belém, Brasil, apesar das críticas sobre os altos preços de hospedagem. Em coletiva de imprensa, Corrêa do Lago afirmou: "Quero deixar bem claro que a COP vai ser em Belém, o encontro de chefes de estado vai ser em Belém, e não há nenhum plano B." Essa declaração foi uma resposta a um grupo de 25 negociadores que questionaram a viabilidade do evento na capital paraense.
O diplomata reconheceu a gravidade da situação das acomodações, que teve um aumento de preços sem precedentes, multiplicando-se entre 10 a 15 vezes em relação aos valores habituais. As delegações esperam opções de hospedagem entre US$ 50 e US$ 70, enquanto a realidade do mercado local apresenta preços muito superiores. O governo brasileiro está sob pressão para encontrar soluções acessíveis antes do prazo da ONU, que se encerra em 11 de agosto.
Para enfrentar esse desafio, uma força-tarefa coordenada pela Casa Civil foi criada com o objetivo de garantir opções de hospedagem financeiramente viáveis para todos os países participantes. Corrêa do Lago destacou que a orientação do presidente Lula é que a conferência mantenha seu caráter universal e democrático, priorizando a inclusão dos países em desenvolvimento.
A situação se tornou um teste crucial para a diplomacia brasileira, especialmente com ameaças de não participação de algumas nações. A Polônia já indicou a possibilidade de não comparecer, enquanto países europeus, como a Holanda, consideram reduzir suas delegações. O governo do Pará, por sua vez, afirmou que as tarifas do setor hoteleiro são regidas por normas de direito privado, mas mantém diálogo com proprietários e empreendimentos para promover práticas responsáveis durante a conferência.
Os altos custos de hospedagem também têm afastado organizações da sociedade civil e a imprensa internacional. O governo brasileiro está correndo contra o tempo para conciliar suas ambições de sediar o maior fórum climático mundial com a realidade logística de uma cidade amazônica. A situação exige soluções rápidas e eficazes para garantir a participação de todos os interessados.
Nessa conjuntura, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que busquem apoiar a inclusão e a acessibilidade durante a COP30 são essenciais para garantir que todos possam participar desse importante evento. A mobilização em torno de iniciativas que promovam a inclusão pode ser um passo significativo para a realização de uma conferência verdadeiramente representativa.
A Câmara Municipal de Niterói aprovou projeto que proíbe venenos em espaços públicos, permitindo uso apenas por órgãos governamentais. A medida visa proteger animais e crianças, aguardando sanção do prefeito.
Ivete Sangalo e Viviane Batidão se apresentarão em um show gratuito em Belém no dia 20 de setembro, promovido pelo movimento Amazônia Live - Hoje e Sempre, com foco na preservação da Amazônia. O evento contará com atrações locais e um especial televisivo com Mariah Carey, transmitido em 17 de setembro, destacando a importância da conscientização ambiental a semanas da COP30.
Empresas de energias renováveis no Brasil valorizaram 25% entre 2018 e 2022, superando as de fósseis, segundo estudo da PwC. A pesquisa destaca a resiliência e o crescente interesse de investidores no setor.
Estudo da UFRJ revela que 90% das áreas adequadas para o boto-cinza no estuário de Sepetiba e Ilha Grande estão sob pressão de atividades humanas. A pesquisa pede ações integradas para a conservação da espécie ameaçada.
Estudo alerta que até 47% da Amazônia pode alcançar um ponto de não retorno até 2050, devido a fatores como aquecimento e desmatamento, com riscos semelhantes em outras regiões do planeta. A urgência de ações é crítica.
A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) lançou uma operação emergencial com drone pulverizador para combater a infestação de moscas no Aterro Sanitário Ouro Verde. A ação visa desinsetizar a área e melhorar a saúde pública, respondendo às reclamações dos moradores. A secretária Andréa Vulcanis enfatizou a urgência da medida, destacando o compromisso da pasta em restaurar a dignidade e qualidade de vida da população local.