A Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) revogou veto à venda de pratos típicos amazônicos na COP30, após forte pressão pública e política, permitindo a inclusão de açaí e tucupi no evento.

A COP30, conferência climática da ONU, ocorrerá em Belém em novembro e gerou polêmica após a Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) publicar um edital que vetava a oferta de pratos típicos da culinária amazônica, como açaí, tucupi e maniçoba. A justificativa para essa restrição foi o risco sanitário, sem considerar produtos já certificados. No entanto, após forte reação pública e política, a OEI revogou o veto, permitindo a comercialização desses alimentos no evento.
O edital, publicado no dia 12, especificava que alimentos típicos da culinária paraense não poderiam ser oferecidos nas zonas azul e verde da COP30. Além dos pratos mencionados, a lista de restrições incluía maionese caseira, ostras cruas e sucos de fruta in natura. O descumprimento das exigências poderia levar à substituição de itens nos cardápios dos estabelecimentos. O edital previa a instalação de 87 estabelecimentos oficiais, com a exigência de que ao menos 30% dos insumos fossem de origem local.
A decisão da OEI provocou reações de entidades ligadas à gastronomia e à produção amazônica. Joanna Martins, diretora do Instituto Paulo Martins, criticou o edital, afirmando que ele revela preconceito e desconhecimento sobre a culinária local. O Pará é responsável por mais de 93% da produção de açaí no Brasil, e a comercialização de tucupi é acompanhada por órgãos de defesa agropecuária, garantindo a segurança alimentar.
Entidades como Abrasel e Sebrae emitiram uma nota de repúdio à exclusão dos pratos típicos, destacando que esses produtos são consumidos diariamente e possuem controle sanitário. O ministro do Turismo, Celso Sabino, classificou a medida como um “erro grave” e defendeu a presença da gastronomia regional na COP30. Ele anunciou que o edital seria revisado para corrigir as distorções.
No dia 16, a OEI publicou uma errata excluindo a lista de itens proibidos do edital. A nova redação permite maior flexibilidade na apresentação dos cardápios, exigindo apenas que os produtos estejam em conformidade com as legislações de segurança alimentar. A decisão foi bem recebida, e a expectativa é que a gastronomia amazônica tenha destaque no evento, refletindo a cultura local.
Com a inclusão dos pratos típicos, a COP30 se torna uma oportunidade para valorizar a culinária amazônica e promover a cultura regional. A mobilização em torno desse tema pode inspirar ações que apoiem a gastronomia local e incentivem a valorização dos produtos da região. A união em torno dessas iniciativas pode fazer a diferença para muitos produtores e para a preservação da cultura amazônica.

A partir de 1º de agosto, a mistura obrigatória de etanol na gasolina aumentará para 30% e a de biodiesel no diesel para 15%, decisão unânime do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A Petrobras manifestou resistência, temendo perda de mercado, enquanto o governo espera que a medida reduza os preços dos combustíveis e, consequentemente, dos alimentos.

A temperatura média global aumentou 1,5 °C em 150 anos, impulsionada pela ação humana, como a queima de combustíveis fósseis e desmatamento, resultando em derretimento de geleiras e secas severas. Especialistas alertam que ações imediatas são essenciais para mitigar os impactos climáticos.

O Brasil registrou um aumento de 141% na frota de ônibus elétricos, com 306 novos veículos em 2025. São Paulo e Curitiba lideram a transição, visando descarbonização e investimentos significativos.

O Brasil lançou em 2024 o SIGA-PNRH, um sistema inovador para monitorar o Plano Nacional de Recursos Hídricos, promovendo transparência e participação social na gestão hídrica. Desenvolvido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) com apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), o sistema visa fortalecer o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh) e facilitar o acompanhamento das metas até 2040.

O Brasil lançou a Coalização Global para o Planejamento Energético, visando compartilhar experiências e atrair investimentos em energias renováveis para países em desenvolvimento. A iniciativa, que ocorreu na sede do BNDES, reúne representantes de várias nações e instituições financeiras, destacando a expertise brasileira em planejamento energético. A transição energética é considerada um desafio crucial, especialmente com a COP30 se aproximando.

A Floresta Nacional do Jatuarana, no Amazonas, foi concedida pela primeira vez em leilão na B3, com expectativa de arrecadação de R$ 32,6 milhões anuais e geração de 2,8 mil empregos. A meta é ampliar concessões para 20 milhões de hectares até 2030, promovendo a economia sustentável e combatendo o desmatamento ilegal.