Após o esvaziamento da Cracolândia, dependentes químicos se dispersaram em grupos menores pela região central de São Paulo, com foco na Praça Marechal Deodoro. A Prefeitura garante tratamento contínuo.

Após um intenso trabalho das autoridades, a Cracolândia, conhecida por ser um ponto de aglomeração de dependentes químicos em São Paulo, passou por um esvaziamento significativo. A polícia intensificou as ações contra o tráfico de drogas, especialmente na Favela do Moinho, que foi identificada como um centro de operações do Primeiro Comando da Capital (PCC). Com a remoção de moradores e a repressão ao tráfico, a concentração de usuários na região central diminuiu.
Atualmente, os dependentes químicos estão dispersos em grupos menores em áreas como a Praça Marechal Deodoro e sob o Elevado Presidente João Goulart, conhecido como Minhocão. Embora o número total de usuários tenha diminuído, a Prefeitura de São Paulo afirma que o tratamento e monitoramento continuam, mesmo sem a concentração anterior. A presença de uma base da Polícia Militar na Praça Marechal Deodoro, instalada em 28 de maio, tem ajudado a inibir o uso e a venda de drogas no local.
O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth, destacou que não há mais uma concentração de dependentes químicos que se assemelhe ao que era a Cracolândia. Entretanto, a Polícia Militar não confirma a migração dos usuários, afirmando que não houve um aumento significativo em outros pontos da cidade. A Prefeitura, sob a gestão de Ricardo Nunes, continua a oferecer tratamento e serviços sociais para pessoas em situação de vulnerabilidade devido ao uso de substâncias.
Dados do último Censo de 2021 indicam que havia cerca de 31,9 mil pessoas em situação de rua na capital paulista. A Prefeitura monitora diariamente 32 ruas na região central, com equipes de saúde e assistência social realizando abordagens. Entre 1º de maio e 28 de julho, a média de dependentes químicos na região da Luz foi de 134 durante o dia e 113 à noite, números inferiores aos registrados no trimestre anterior.
O secretário municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, atribui a transformação na Cracolândia à ofensiva das autoridades na Favela do Moinho e ao aumento das forças de segurança no centro. Ele também observa que tem havido uma maior procura por tratamento médico entre os dependentes químicos. Apesar das mudanças, pequenos grupos ainda são vistos em locais como a Praça Princesa Isabel e a Rua Helvetia.
Neste contexto, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a recuperação e reintegração de dependentes químicos. Projetos sociais e culturais podem fazer a diferença na vida dessas pessoas, oferecendo oportunidades de tratamento e apoio. A união da comunidade pode ser um passo importante para transformar essa realidade e ajudar os menos favorecidos.

A 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas em Brasília reuniu cinco mil participantes, que denunciaram a contaminação de rios e pediram proteção para suas culturas e ambientes. Líderes indígenas, como Pangroti Kayapó, destacaram os impactos do garimpo ilegal em suas terras.

Projeto em parceria com Taissa Buescu e Guá Arquitetura transformará Usinas da Paz em centros de reciclagem em Belém, visando aumentar a conscientização sobre descarte e reciclagem. A iniciativa inclui oficinas e culminará em uma exposição durante a COP 30.

Marcas nativas da Amazônia, embora enfrentando desafios financeiros e logísticos, destacam-se na indústria da beleza com práticas sustentáveis. Pesquisa revela que 71% estão na Região Norte, mas apenas 35% são financeiramente viáveis.

O MIDR destina R$ 60 milhões ao PDRSX para promover inclusão e sustentabilidade no Xingu. O investimento visa fortalecer comunidades indígenas e desenvolver projetos de ordenamento territorial e inclusão social.

A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) criticou a sanção parcial do PL da Devastação, que flexibiliza licenças ambientais. Apesar de vetos, trechos que enfraquecem a regulação ambiental permanecem, gerando riscos à proteção de comunidades tradicionais.

A série de reportagens da GLOBO sobre povos indígenas isolados na Amazônia conquistou o 14º Prêmio GDA de Jornalismo, evidenciando a urgência na proteção dessas comunidades e a demarcação das terras Kawahiva em 2025.