Casos recentes de violência armada no Brasil, como a morte de uma criança e um feminicídio, evidenciam os riscos do aumento de armas após a flexibilização do Estatuto do Desarmamento. O Instituto Sou da Paz lança campanha de desarmamento, focando na proteção de mulheres negras, que são as principais vítimas.

Um trágico incidente ocorreu em Areia Branca, Sergipe, quando um motorista descontrolado disparou contra o carro de uma família, resultando na morte de uma criança prestes a completar dois anos. O autor do disparo, que não possuía habilitação para dirigir ou portar arma, alegou que atirou para "dar um susto". Em outro caso, em Rio Verde de Mato Grosso, um menino de dois anos acidentalmente disparou uma arma do pai, atingindo fatalmente a mãe. Esses eventos evidenciam os riscos associados ao aumento do acesso a armas de fogo no Brasil.
Além desses casos, um incidente em Santo Antônio da Alegria, São Paulo, envolveu dois amigos cadastrados como Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). Durante uma reunião social, um disparo acidental resultou na morte de um dos amigos, que, em estado de choque, cometeu suicídio. Esses episódios refletem a crescente letalidade em uma sociedade com maior disponibilidade de armas, especialmente após a flexibilização do Estatuto do Desarmamento pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entre 2018 e 2022, o número de armas de fogo em circulação no Brasil dobrou, passando de 1,5 milhão para 3 milhões. O Instituto Sou da Paz lançou uma campanha de desarmamento voluntário, focando na proteção de mulheres, especialmente negras, que representam a maioria das vítimas de violência armada. Dados revelam que, em 2023, metade das mortes de mulheres por agressão foi cometida com armas de fogo, e 72% das vítimas eram negras.
A campanha utiliza uma personagem criada com Inteligência Artificial chamada MarIA, que simboliza as quase 38 mil mortes anuais por armas de fogo no Brasil. O publicitário Marcelo Reis, responsável pela campanha, destaca que a escolha pela IA se deu pela dificuldade de compilar tantos casos com uma atriz. A entrega voluntária de armas é uma política pública desde 2003, mas enfrenta desafios orçamentários, levando o Sou da Paz a financiar a publicidade com contribuições da sociedade civil.
O aumento do registro de armas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) foi de 227,3% entre 2017 e 2023. Especialistas alertam que as armas se tornaram um "bem de consumo", adquiridas sem a devida consideração dos riscos. A posse de armas é predominantemente masculina e branca, com apenas 4% dos registros pertencendo a mulheres. Dados mostram que a presença de armas em casa aumenta significativamente o risco de mortes violentas.
Pesquisadores afirmam que ter uma arma em casa aumenta em dez vezes a chance de um membro da família sofrer uma morte violenta. Além disso, a legalização de armas pode alimentar o mercado ilegal, tornando armas mais acessíveis a criminosos. A recente transferência da responsabilidade de registro de CACs do Exército para a Polícia Federal pode trazer melhorias na fiscalização, mas requer investimentos para lidar com a demanda crescente. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que busquem a paz e a segurança nas comunidades.

A Prefeitura de Salvador lançou uma campanha da Secretaria Municipal do Namoro, promovendo o uso de camisinha e o consentimento, enquanto destaca a importância de aquecer-se nos dias frios. A iniciativa gerou reações diversas nas redes sociais, com críticas sobre a situação da população em situação de rua e a falta de aulas nas escolas municipais.

O documentário "Quando Elas se Movimentam" será exibido no Cine Brasília em 25 de março, às 18h30, com entrada gratuita, encerrando as celebrações do bicentenário do Senado e destacando a luta das mulheres. O evento contará com um debate com protagonistas e a cineasta Edileuza Penha, abordando desigualdade racial e de gênero.

A Taça dos Povos Indígenas será relançada em 15 de julho, após apoio da CBF ser retirado. O torneio, com 2,4 mil participantes de 48 etnias, ocorrerá em setembro, promovendo inclusão e visibilidade cultural.

A personagem Lucimar, de "Vale Tudo", gerou um aumento expressivo de acessos ao aplicativo da Defensoria Pública, com 270 mil mulheres buscando informações sobre pensão alimentícia. Ingrid Gaigher, a atriz, se emocionou com o impacto social da trama.

A influenciadora Wanessa Moura lançou uma campanha de moda praia que desafia estereótipos de beleza, em resposta à polêmica gerada pela atriz Sydney Sweeney. Com um slogan provocador, a campanha promove um diálogo sobre inclusão e representatividade.

O Rio Innovation Week 2025, de 12 a 15 de agosto, promete movimentar R$ 4 bilhões e atrair 185 mil participantes, com foco em empreendedorismo feminino e ética na inovação. Luiza Helena Trajano será a palestrante principal.