Especialistas alertam sobre a importância da higiene bucal infantil desde os três meses, desmistificando crenças que levam à negligência dos dentes de leite e suas consequências. A saúde bucal na infância é crucial para evitar problemas futuros.

A saúde bucal na infância é um tema de grande relevância, especialmente considerando que muitas crianças apresentam cáries antes dos cinco anos. Apesar dos altos índices, muitos pais ainda acreditam que os cuidados com os dentes podem ser adiados. Frases como “não tem dente, não precisa escovar a boca” e “os dentes de leite não importam porque vão cair” são comuns e refletem mitos que podem levar a problemas de saúde bucal evitáveis.
A odontopediatra Lina María Rueda Vargas alerta que a falta de cuidados pode resultar em cáries, dor e infecções, além de complicações ortodônticas futuras. Os dentes de leite desempenham funções essenciais, como a mastigação e o desenvolvimento da fala, e são guias para a erupção dos dentes permanentes. A higiene oral deve começar aos três meses, mesmo sem dentes visíveis, com a limpeza da boca do bebê utilizando gaze úmida ou dedal de silicone.
Com o surgimento do primeiro dente, entre seis e oito meses, é fundamental usar escova de dentes e creme dental em quantidade mínima. Rueda recomenda escovar os dentes duas vezes ao dia e, posteriormente, adicionar uma terceira escovação ao meio-dia. É importante que os pais supervisionem a escovação até que as crianças tenham entre oito e dez anos, pois a coordenação motora fina ainda não está totalmente desenvolvida.
A primeira consulta ao dentista deve ocorrer antes do primeiro ano de vida, visando educar os pais sobre os cuidados necessários. Muitas famílias só buscam atendimento quando surgem problemas, mas a prevenção é essencial. Sinais como sangramento durante a escovação ou manchas nos dentes não devem ser ignorados, pois podem indicar a necessidade de intervenção profissional.
Além disso, a escolha do creme dental é crucial. Fórmulas para adultos podem conter flúor em concentrações inadequadas para crianças, aumentando o risco de fluorose. Rueda recomenda o uso de produtos específicos para cada faixa etária, que sejam agradáveis e motivadores, como escovas com personagens de desenhos animados. O uso do fio dental deve ser introduzido assim que os dentes começarem a tocar, geralmente a partir dos dois anos e meio.
Uma boca saudável não só previne cáries, mas também impacta a autoestima e o bem-estar das crianças. A educação sobre higiene oral desde a primeira infância é fundamental para formar hábitos saudáveis e crianças mais confiantes. Nessa perspectiva, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a saúde bucal e o bem-estar infantil.

Governo de São Paulo oferece 140 bolsas integrais para jovens músicos no Festival de Inverno. Inscrições vão de 12 a 19 de maio, com auxílio de até R$ 6,5 mil.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) abre inscrições até 8 de setembro para a chamada Aliança Educacional, que financiará até R$ 2 milhões em projetos inovadores na educação. Startups de base tecnológica podem se inscrever para desenvolver soluções que melhorem a formação profissional, com foco em tecnologias educacionais. Até oito projetos serão selecionados, cada um recebendo até R$ 250 mil, com a condição de serem aplicados em escolas do Senai.

Gustavo Pierini, empresário argentino, fez uma doação de US$ 1 milhão à Escola Politécnica da USP, visando criar um fundo de endowment e promover a cultura de doações no Brasil. A iniciativa busca fortalecer a educação e tecnologia no país.

Cerca de novecentas mil crianças e adolescentes estão fora da escola no Brasil em 2024, apesar dos esforços da Busca Ativa Escolar, evidenciando a exclusão educacional de grupos vulneráveis. A situação exige ações urgentes para garantir o direito à educação.

O Pré-Vestibular Popular Livre da UFRGS busca educadores voluntários para aulas online gratuitas, com inscrições até 11 de maio. São 27 vagas em diversas disciplinas, promovendo educação popular.

Em 2024, o Brasil ainda apresenta 29% de analfabetos funcionais, com aumento entre jovens de 15 a 29 anos. A baixa qualidade de aprendizagem e a queda nas matrículas da Educação de Jovens e Adultos agravam a situação.