O espetáculo "Dá Trabalho!" estreia em 2 de julho no Teatro Itália, abordando com humor e crítica social os impactos do trabalho na saúde mental. Criado por Cris Wersom, Juliana Rosenthal e Paulo Azevedo, a peça reflete sobre burnout e a dinâmica corporativa, propondo uma discussão urgente sobre saúde mental no Brasil, que enfrenta alta incidência de casos.
O Brasil enfrenta um aumento alarmante de casos de burnout, sendo o segundo país com maior incidência da síndrome no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em resposta a essa crise, o espetáculo "Dá Trabalho!" estreia no dia 2 de julho no Teatro Itália, abordando os impactos do trabalho na saúde mental e nas relações sociais contemporâneas.
A peça, criada e dirigida por Cris Wersom, Juliana Rosenthal e Paulo Azevedo, utiliza humor e crítica social para discutir a exaustão no ambiente corporativo. A trama se desenvolve em três momentos distintos da vida dos protagonistas, Humberto e Bartira, refletindo sobre a evolução das pressões no trabalho ao longo dos anos.
No primeiro ato, ambientado em 2008, Humberto, recém-promovido, enfrenta o risco de burnout enquanto entrevista Bartira para seu antigo cargo. Em 2018, a situação se inverte: Bartira, agora em uma posição de liderança, também se vê à beira da exaustão, enquanto Humberto busca se recolocar no mercado. Por fim, em 2025, ambos se reencontram como concorrentes para um cargo desejado, levando-os a uma reflexão sobre suas escolhas e o sentido de suas trajetórias.
Os criadores destacam a urgência de discutir a saúde mental no trabalho, com Paulo Azevedo afirmando que é essencial repensar as relações e a humanização do ambiente corporativo. A peça busca provocar uma reflexão sobre a busca incessante por validação e a cultura da produtividade, temas que afetam milhões de trabalhadores.
Dados recentes indicam que cerca de trinta por cento dos trabalhadores brasileiros sofrem de burnout, com um aumento significativo nos afastamentos por questões de saúde mental. O Fórum Econômico Mundial estima que os custos relacionados à perda de produtividade devido a problemas de saúde mental podem alcançar um trilhão de dólares anualmente.
O espetáculo "Dá Trabalho!" não apenas narra histórias individuais, mas também reflete as dinâmicas do ambiente de trabalho. Projetos que abordam a saúde mental e o bem-estar no trabalho são fundamentais e merecem apoio da sociedade. A união em torno de iniciativas culturais e sociais pode ser um passo importante para promover mudanças significativas nesse cenário.
Ordem de serviço de R$ 491,3 milhões foi assinada para duplicar a capacidade de bombeamento no Eixo Norte do Projeto de Integração do São Francisco, beneficiando 237 municípios e 8,1 milhões de pessoas. O presidente Lula e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, destacaram a importância da água para a produção e a vida no sertão.
O Senado aprovou aumento das cotas para negros em concursos públicos de 20% para 30%, incluindo indígenas e quilombolas, com validade de 10 anos e revisão periódica. A sanção presidencial é esperada antes de junho.
Vereador Leniel Borel homenageia garis que resgataram bebê do lixo, destacando a importância da entrega voluntária de crianças e a esperança que a bebê Vitória representa.
O fotógrafo José Afonso Silva Junior lança o fotolivro "Suíte master e quarto de empregada", que retrata a desigualdade entre os espaços de moradia de empregadas domésticas e seus patrões. A obra, que dialoga com a emenda constitucional nº 72, visa ampliar a conscientização sobre direitos trabalhistas.
Luciano Huck lançou um vídeo gerado por inteligência artificial, enfatizando a necessidade de letramento em IA e a conscientização sobre seus impactos, especialmente com as eleições de 2026 se aproximando. O projeto, apoiado pelo Instituto Inteligência Artificial de Verdade, visa educar a população sobre os benefícios e perigos da tecnologia, promovendo campanhas e conteúdos acessíveis.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que eleva a cota de vagas para negros, indígenas e quilombolas em concursos públicos federais de 20% para 30%. A medida visa refletir a diversidade da sociedade nas repartições públicas.