Na 11ª edição do Power Trip Summit, Daniela Mercury destacou sua trajetória musical e a luta pela autonomia artística, refletindo sobre os desafios enfrentados como mulher na indústria. O evento, promovido pela revista Marie Claire, reúne líderes femininas e discute temas como influência e inovação.
Na 11ª edição do Power Trip Summit, um dos principais encontros de lideranças femininas do Brasil, a cantora Daniela Mercury foi a protagonista da abertura do evento. Em uma conversa conduzida por Maria Rita Alonso, diretora de redação da revista Marie Claire, Daniela compartilhou sua trajetória de 40 anos na música, abordando a força do axé e a luta pela autonomia artística. Ela destacou a importância de permanecer fiel às suas raízes e refletiu sobre os desafios enfrentados como mulher em um setor desigual.
Logo no início, Daniela questionou: “Se a gente tivesse o mesmo poder que os homens sempre tiveram, o que a gente teria feito pelo mundo?”. A artista, que se tornou mãe aos 20 anos e começou sua carreira musical de forma inesperada, relembrou como um convite para cantar em um bar mudou sua vida. “Minha vida sempre foi cheia de surpresas”, afirmou. Um dos momentos decisivos de sua carreira foi a escolha pela autonomia artística, quando decidiu romper contratos que a limitavam.
Daniela recordou que, após rasgar um contrato com uma gravadora pequena, decidiu formar sua própria banda. “Eu já era compositora e não tinha dinheiro para ensaiar, então disse: ‘Vou fazer uma banda’”, contou. Com a gravadora Eldorado, conseguiu gravar a canção “Pega Que Oh” e, com mais de 700 shows realizados fora do Brasil, enfatizou que o axé é uma expressão cultural que atravessa fronteiras, embora ainda enfrente barreiras de reconhecimento no Brasil.
Ela criticou a forma como a música baiana é rotulada como “regional”, enquanto a música do Rio e de São Paulo é considerada “música popular brasileira”. “Eu não sou regional, não — sou internacional, sempre fui”, afirmou. Daniela também destacou a origem do axé, mencionando influências de grandes nomes da música brasileira e ressaltou que o movimento foi coletivo e politicamente carregado.
Durante a conversa, a cantora refletiu sobre os desafios que enfrentou como mulher no início da carreira, afirmando que a desconfiança em relação às mulheres é uma barreira constante. “Presumem que os homens têm conhecimento, enquanto nós somos 'apenas uma cantora comandada por alguém'”, disse. Com orgulho, Daniela afirmou que nunca foi comandada por ninguém e que a música é uma ferramenta de resistência e afirmação.
Aos 60 anos, Daniela continua se reinventando, mantendo seus princípios e lutando por um mundo mais justo. “O difícil é começar a vida cheia de desejos e sonhos e sobreviver sem perder as purezas”, refletiu. Ao final da entrevista, emocionada, ela agradeceu a todos que a inspiraram e encerrou com uma frase poderosa: “Eu tive que acreditar em mim porque ninguém acreditava”. Projetos como o Power Trip Summit são essenciais para fortalecer a voz das mulheres e, com a união da sociedade, podemos apoiar iniciativas que promovam a cultura e a igualdade.
Cláudio de Oliveira lançou um projeto inovador focado em inclusão social e educação, gerando grande repercussão na mídia e estabelecendo parcerias com organizações locais. A iniciativa promete impactar positivamente a comunidade.
Cultivar uma horta em apartamento é viável com as sementes certas e cuidados adequados, afirma Leandro Mello, especialista da ISLA Sementes. Ele destaca a popularidade de microverdes e flores comestíveis.
A vice-governadora Celina Leão defendeu o Fundo Constitucional do Distrito Federal e anunciou o Centro Integrado de Inteligência Artificial, que envolverá universidades em projetos inovadores. Em entrevista, Celina destacou a importância do fundo para a manutenção da capital e criticou as falas que deslegitimam sua relevância. O novo centro visa desenvolver softwares para saúde, educação e segurança, além de capacitar jovens.
A Medida Provisória nº 1.300/2025, publicada em 21 de maio, isenta 60 milhões de pessoas de baixa renda do pagamento da tarifa de energia elétrica, ampliando os benefícios da Tarifa Social. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a MP que, além de garantir conta de luz gratuita para quem consome até 80 kWh, também beneficia idosos e pessoas com deficiência. A medida precisa ser regulamentada pelo Congresso Nacional em até 120 dias.
Gilberto Waller Júnior, novo presidente do INSS, se reúne com a AGU para definir o ressarcimento de até R$ 6,3 bilhões a 4 milhões de aposentados vítimas de fraudes. O governo promete devolver os valores, mas ainda discute o modelo de devolução.
O enfermeiro Vinícius Alves, doador frequente, visitou o Hemocentro de Brasília e conheceu as complexas etapas do processamento de sangue, ressaltando a importância dos profissionais envolvidos. A experiência destaca a necessidade de conscientização sobre a doação.