Desafio do desodorante resulta em tragédia com morte de criança em Ceilândia, levantando preocupações sobre segurança online e a necessidade de monitoramento parental.
A morte de uma criança em Ceilândia, após participar do desafio do desodorante, trouxe à tona os riscos associados aos chamados Jogos Perigosos, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica como um distúrbio que pode causar danos à saúde física e mental. O desafio, que envolve a inalação de substâncias presentes em desodorantes, pode provocar arritmias e interferir na troca de oxigênio nos pulmões, levando a consequências graves, como a parada cardiorrespiratória.
A pneumologista Flávia Fonseca, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), destaca que o sistema respiratório infantil ainda está em desenvolvimento, tornando as crianças mais vulneráveis. Ela alerta que a exposição a quantidades elevadas de aerossóis pode resultar em sequelas futuras, mesmo que a criança sobreviva. Em casos de inalação excessiva, é crucial buscar atendimento médico imediatamente.
O apelo emocional e a facilidade de reprodução desses desafios nas redes sociais são fatores que contribuem para sua popularidade. A psicóloga Rosana Cibok explica que esses conteúdos geram emoções primárias, como surpresa e alegria, incentivando a participação. A busca por validação digital pode levar a comportamentos de risco, onde colocar-se em perigo é visto como uma forma de aceitação social.
Para proteger crianças e adolescentes, o especialista em tecnologia Artur Igreja recomenda o uso de ferramentas de controle parental disponíveis em plataformas como YouTube Kids. Ele enfatiza a importância de uma rotina que combine tecnologia e educação, além de criticar a falta de regulamentação eficaz nas redes sociais para garantir a segurança dos usuários.
A legislação brasileira ainda é insuficiente para regular o ambiente digital, segundo Rosana. Ela defende que as plataformas devem assumir uma responsabilidade ética e social, investindo em moderação humana e mecanismos ágeis para a denúncia de conteúdos nocivos. A proteção das crianças na internet deve ser uma prioridade, com a colaboração de pais e responsáveis.
O caso da menina em Ceilândia evidencia a urgência de ações coletivas para promover a segurança online. Vítimas de situações como essa podem precisar de apoio na recuperação e na conscientização sobre os riscos da internet. A união da sociedade civil pode ser fundamental para desenvolver projetos que protejam as crianças e incentivem um ambiente digital mais seguro.
Suplementação diária com multivitamínicos pode retardar o envelhecimento cerebral em idosos, segundo três estudos com mais de 5.000 participantes, revelando benefícios cognitivos significativos.
O Wegovy (semaglutida) demonstrou reduzir em 37% o risco de morte cardiovascular e eventos relacionados em três meses, com efeitos que vão além da perda de peso. O estudo SELECT, com mais de 17 mil participantes, revela que a proteção cardiovascular inicia rapidamente, destacando a importância do tratamento precoce para pacientes com obesidade e doenças do coração.
Caminhadas leves e exercícios de baixa intensidade podem retardar o declínio cognitivo em idosos com comprometimento leve, segundo pesquisa publicada na revista Alzheimer's & Dementia. O estudo, liderado por Aladdin Shadyab da UC San Diego, analisou 300 idosos que se exercitaram regularmente por um ano, mostrando que a função cognitiva se manteve estável e houve menor perda de volume cerebral. Essa descoberta é promissora para a prevenção da demência em pessoas com alto risco.
A SES-DF ampliou a aplicação do Nirsevimabe, medicamento que protege recém-nascidos prematuros contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), visando reduzir internações em UTIs neonatais. A medida, pioneira no Brasil, atende bebês entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024.
Hospital das Clínicas da USP, referência em pesquisa, iniciou mais de 2.300 protocolos em 2023 e 2024 e planeja um novo centro de pesquisas para 2026, ampliando sua liderança em estudos clínicos.
Jão se torna doador de fígado para Nando, trazendo esperança à família após confirmação médica. Em "Volta por Cima", Jão decide ajudar seu irmão Nando, que enfrenta falência do fígado devido ao uso de anabolizantes. Após exames, o médico confirma que Jão está apto para a doação, emocionando a família. Edson e Rosana, surpreendidos, agradecem a Jão, que se mostra otimista sobre a recuperação do irmão.