A América Latina e o Caribe enfrentam uma fase de vulnerabilidade que ameaça conquistas em desenvolvimento humano, exigindo políticas públicas resilientes para transformar crises em oportunidades. A resiliência deve ser central nas ações, promovendo capacidades, segurança humana e agência, essenciais para enfrentar desafios estruturais e crises diversas.

A América Latina e o Caribe enfrentam uma fase de vulnerabilidade sem precedentes, colocando em risco os avanços em desenvolvimento humano conquistados nas últimas décadas. Tensões geopolíticas, crises ambientais, políticas, sanitárias, tecnológicas e sociais se entrelaçam, ampliando seus efeitos e pressionando instituições. A questão central é como proteger os ganhos em desenvolvimento humano e continuar avançando nesse novo cenário.
Para enfrentar esses desafios, é fundamental que as políticas públicas antecipem riscos e fortaleçam redes de apoio comunitário, mesmo diante de recursos limitados. O conceito de desenvolvimento humano, formulado por Amartya Sen e Mahbub ul Haq, enfatiza a ampliação das capacidades para vidas significativas, que vão além da renda e incluem saúde, educação, liberdade, participação e dignidade.
Entretanto, o retrocesso no desenvolvimento é uma possibilidade real. Para evitar perdas e continuar ampliando capacidades, a resiliência deve ser incorporada. No contexto do desenvolvimento humano, resiliência significa não apenas resistir, mas também prevenir, mitigar e recriar vidas valiosas em meio a crises. Um sistema resiliente aprende, se adapta e se fortalece, como um sistema de saúde que reorganiza recursos durante uma pandemia.
Um desenvolvimento humano resiliente se baseia em três pilares: capacidades, segurança humana e agência. As capacidades garantem oportunidades reais de viver vidas significativas; a segurança humana protege contra ameaças como fome e violência; e a agência permite que indivíduos atuem conforme seus valores e influenciem seu entorno. Fortalecer vínculos de confiança e pertencimento é tão essencial quanto garantir recursos materiais.
A urgência desse enfoque é evidente para a região. Sem resiliência, cada crise pode resultar em perdas severas. Integrar a resiliência à ação pública implica em políticas que antecipem riscos, como sistemas educacionais preparados para emergências e proteção social expansível em crises. É necessário também criar redes de apoio comunitário e instituições que possam agir e se adaptar rapidamente.
Identificar capacidades e serviços essenciais a serem preservados é crucial. A inovação deve ser social, institucional e territorial, utilizando instrumentos como o Índice de Pobreza Multidimensional. Em tempos incertos, a resiliência se torna uma bússola ética e prática, oferecendo uma oportunidade de transformar crises em pontos de apoio para sociedades mais justas. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a construir trajetórias de vida dignas e resilientes.

Famílias enfrentam dificuldades para matricular crianças com deficiência em escolas, tanto públicas quanto privadas, apesar da Lei Brasileira de Inclusão, que proíbe a recusa. O Ministério Público investiga essas práticas.

A 3ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou o registro civil de uma pessoa com gênero neutro, estabelecendo um importante precedente legal no Brasil. A decisão unânime reconhece a autoidentificação e reforça os direitos de pessoas não binárias, promovendo segurança e saúde mental.

Câmara dos Deputados discute projeto de lei para proteger crianças e adolescentes da exploração digital, com apoio de diversos setores e propostas de criminalização da sexualização infantil. A comissão geral, liderada pelo presidente Hugo Motta, visa criar regulamentações para redes sociais e jogos online, destacando a urgência da proteção infantil.

A pesquisa revela que 42,7% das mulheres no Brasil não torcem para nenhum time de futebol, refletindo a exclusão histórica do esporte. A Copa do Mundo Feminina de 2027 pode mudar esse cenário.

Thaila Ayala revelou traumas de abusos sexuais na infância durante sua gravidez. A atriz compartilhou que os abusos foram cometidos por pessoas próximas e impactaram sua vida.

Maitê Gadelha, médica brasileira, estuda Saúde Pública na Escócia e destaca o SUS como modelo de saúde, ressaltando a Estratégia Saúde da Família e a necessidade de melhorias em comunicação e sustentabilidade.